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Adepol volta a cobrar celeridade do governo na realização de concurso para a Polícia Civil

A Associação dos Delegados de Polícia Civil do RN (Adepol/RN) enviou novo ofício ao Governo do Estado cobrando, mais uma vez, celeridade ao concurso público para a instituição. Já é o quarto ofício só este ano. Desta vez, o documento foi dirigido aos cuidados do subsecretario estadual de Administração e Recursos Humanos e presidente da comissão do concurso, José Ediram Teixeira. O Rio Grande do Norte enfrenta atualmente um agravamento no déficit de policiais civis, que já é o pior de sua história.

O último concurso público realizado para reposição de cargos no âmbito da Polícia Civil ocorreu há mais dez anos, em 2009, mas o processo tramita desde maio de 2015, sem solução”, diz o presidente interino da Adepol/RN, delegado Cláudio Henrique.

O ofício lembra ao subsecretário que a associação repassou ao governo anterior, por diversas vezes, o aumento gradativo do déficit, e as trágicas consequências do fenômeno, como por exemplo, o estresse e a sobrecarga de trabalho causados pela desproporcionalidade entre o efetivo e os números da criminalidade.

Com o baixo efetivo, os policiais, em muitas ocasiões, são obrigados a cumprir uma sobrejornada de trabalho muito além das 40 horas semanais para as quais foram nomeados”, diz o ofício.

A Adepol/RN ressalta também que apesar da necessidade da sobrejornada de trabalho para a continuidade das investigações no período noturno e nos finais de semana, não há qualquer regulamentação de horário extraordinário no âmbito da polícia civil.

Segundo dados recentes do setor de Recursos Humanos da instituição, o estado do Rio Grande do Norte conta com apenas 1.045 agentes, quando deveria ter pelo menos 4 mil policiais, um déficit de 73,87%. Já a situação dos escrivães ainda é mais gritante: são 187 profissionais ativos, quando a legislação estadual determina 800, ou seja, um déficit de 76,62% do adequado. Para o cargo de delegado de polícia, atualmente contamos com 160 cargos ocupados, quando deveríamos contar com 350.

Dr. DINNA Oliveira
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