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Caern concentra esforços para abastecer cidades em colapso

Acari está em situação de colpaso
Acari está em situação de colpaso

Com o colapso no abastecimento de água das cidades de Acari e Currais Novos, que tiveram o serviço suspenso antes de ter uma estrutura emergencial, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), vem desenvolvendo algumas ações em parceria com as respectivas prefeituras a fim de amenizar os danos à população.

O Diretor de Operações da companhia, João Alberto Dantas, informou que sempre que acontece a suspensão dos serviços, quem assume a responsabilidade do abastecimento é a prefeitura local através da Defesa Civil e Governo do Estado.

No caso de Acari, a companhia suspendeu o faturamento e em Currais Novos fica suspensa a cobrança para as localidades que não receberem água nas torneiras. João Alberto explicou que a Caern vem perfurando poços e pesquisando alternativas de mananciais para captar água e atender à demanda dos 11 sistemas que estão em colapso.

Uma das alternativas analisadas é o aproveitamento de poços perfurados pela Petrobras onde a empresa não encontrou petróleo. Mesmo fechados com concreto, a companhia vai tentar viabilizar a recuperação para captar água.

ALTERNATIVAS

Com a desativação do sistema Gargalheiras, a cidade de Acari vem sendo abastecida com caminhões-pipa pela prefeitura em parceria com a Caern, que disponibilizou 12 caixas em pontos estratégicos da cidade. Cada caixa tem capacidade de 5 a 10 mil litros de água, de onde a população recebe o produto. Diariamente são disponibilizados 500 mil litros de água para 15 mil habitantes. Até quarta feira, a companhia vai ativar quatro poços, um deles exclusivo para abastecer a comunidade de Bulhões e os outros três para atender Acari. Com essa alternativa, a empresa vai fornecer um terço da água antes distribuída na captação Gargalheiras.

Em Currais Novos, cidade com 39 mil habitantes, a Caern vem abastecendo em parceria com a prefeitura da cidade nas partes mais altas, onde a água não chega, através das canalizações. No restante da cidade, a água chega por meio da adutora São Vicente, que lança o produto no reservatório para distribuição racional nos imóveis. Pelos cálculos da empresa, cada habitante dispõe de 25 litros dia e para completar a demanda, a água é fornecida nas caixas cheias pelos caminhões-pipa.

O diretor ressaltou que a Caern está concentrando esforços para minimizar os efeitos desse quarto ano de estiagem, racionando a água e buscando novas fontes alternativas para abastecimento da população.

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