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Falhas técnica e humana provocaram MORTE DE CRIANÇA em elevador na Paraíba

Sofia morreu ao cair do equipamento
Sofia morreu ao cair do equipamento

Os peritos do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC-PB) concluíram que a morte de uma criança de 6 anos, após cair de um elevador residencial, na cidade de Patos, no Sertão do estado, foi provocava por falhas humanas e técnicas. O caso aconteceu em abril deste ano. Sofia Gadelha Miranda estava brincando com uma amiga quando caiu no fosso.

Segundo Robson Félix, perito criminal do setor de engenharia forense do IPC, o sensor de infravermelho foi instalado de maneira inadequado na porta da cabine do elevador, o que fez com que a porta do pavimento abrisse no momento errado.

“Houve sucessivos erros. Teve uma pane elétrica, que fez o elevador parar entre um andar e outro, falha nos contatos elétricos da porta da cabina e a abertura da porta do 6º pavimento. Foi uma instalação errada. A manutenção deveria ter visto esse erro e o fabricante deveria ter sido acionado”, concluiu o perito.

Segundo o delegado Edson Pedroza, que presidiu o inquérito policial, houve também uma falha humana. “O regulamento interno do prédio proibia crianças de 6 anos a andar sozinha no elevador. Ouvimos os pais das crianças – que estavam no elevador na hora do acidente – sobre a presença delas sozinhas no equipamento. O porteiro do edifício disse que elas eram acostumas a ficar no elevador. Vamos investigar”, falou.

Durante entrevista coletiva à imprensa, o perito disse ainda que as imagens de câmeras mostram que as garotas ficaram apertando os botões da máquina várias vezes, até que o equipamento parou de funcionar, entre o 6º e 7º andar. “Uma delas conseguiu sair com vida, mas a outra infelizmente não”, lamentou Robson Félix.

A criança ainda foi conduzida com vida para o Hospital Infantil Noaldo Leite, mas não resistiu aos ferimentos e morreu

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