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Governador se reuniu em Caicó com movimentos sindicais e sociais contrários a reforma da Previdência

Governador conversou com lideranças de movimentos populares que são contra a reforma da Previdência – (Foto: Sidney Silva)

O governador Robinson Faria, esteve em Caicó, nesta sexta-feira (31) para cumprir agenda administrativa, mas, se reuniu (fora dos compromissos previstos) com representantes de movimentos sindicais e populares que são contra a reforma da Previdência que está em tramitação no Congresso Nacional. O grupo de cerca de 100 pessoas reivindicaram ao gestor que ele se posicionasse contra a reforma.

Em entrevista Ao Vivo na Rádio Caicó, Robinson Faria, disse que os estados brasileiros irão fazer adequações na reforma quando ela for aprovada pelo Governo Federal e que orienta os deputados aliados à aguardarem. “Eu disse que sou a favor de aguardar o Congresso Nacional. Enquanto não for votado lá, eu não vou votar. Eu vou orientar meu líder na Assembleia para só votarem quando o Congresso decidir. Nós já mandamos retirar do projeto, o que diz respeito a previdência dos policiais militares. Disse em Fortaleza esta semana que sou contra o aumento da taxação da Previdência para o homem do campo“, afirma.

O gestor relata que recebeu a Previdência do Estado, quebrada e que isso não ocorreu em seu Governo. “Os sindicatos estão querendo fazer um movimento, como se eu fosse o responsável por isso e, não sou. Quem quebrou a Previdência do Rio Grande do Norte e do Brasil, não fui eu. Eu recebi o Estado com a Previdência quebrada, com um déficit de 130 milhões de reais. Todo mês eu estou colocando para pagar os ativos e pensionistas, ou seja, estou sacrificando a folha de pagamento dos servidores para poder pagar 130 milhões de reais aos aposentados e pensionistas e ninguém reconhece isso“, afirmou.

Por fim, o governador afirma que é a favor que se faça uma auditoria para identificar quem foi o responsável por quebrar às previdências Federal e Estadual. “Eu acho que tem que se fazer uma grande auditoria para saber quem quebrou a Previdência, tanto no âmbito estadual, quando federal. Agora, não se pode querer crucificar o Governador do Rio Grande do Norte, que não tem nada haver com essa história. Faz dois anos e 6 meses que eu dialogo com todos os servidores e os movimentos sociais. O Governo que mais dialogou, foi o meu. Não vamos politizar. Por que às eleições estão se aproximando, tornar isso numa questão político/partidária. Tem gente que está por trás de tudo isso“, disse.

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