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Ilan Goldfajn é o novo presidente do Banco Central

Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central (Crédito:Agência Brasil)
Ilan Goldfajn, indicado para a presidência do Banco Central (Crédito:Agência Brasil)

O Ministério da Fazenda confirmou na manhã desta terça-feira (17), em entrevista coletiva, que o economista Ilan Goldfajn é o nome indicado para comandar o Banco Central. Agora, ele terá que ser sabatinado e ter o nome aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Considerado um economista de visão conservadora, Goldfajn atuava como economista-chefe do Itaú Unibanco. Ele já foi diretor de Política Econômica no BC durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

Goldfajn também tem passagens por grandes órgãos finaceiros internacionais como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco mundial.Meirelles disse que o governo remeterá ao Congresso Nacional Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para retirar o status de ministério do Banco Central, que terá autonomia técnica e de decisão. O ministro disse que o BC irá desempenhar o seu papel na execução da política monetária e cambial.

Outros nomes da equipe econômica

A Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda será ocupada por Marcelo Caetano, que já trabalhou no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Ele irá tocar a reforma da Previdência que, no prazo de 30 dias, deverá ser enviada ao Congresso Nacional. Caetano é economista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Masueto Facundo de Almeida Júnior será o novo secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. É formado em Economia pela Universidade Federal do Ceará e mestre em Economia pela Universidade de São Paulo (USP). Cursou Doutorado em Políticas Públicas no MIT, Cambridge, nos Estados Unidos, mas não defendeu a tese. É funcionário licenciado do Banco Central.

“A ideia é que o Mansueto vai focar a sua atividade na Secretaria de Acompanhamento Econômico principalmente nas despesas públicas, na qualidade e eficiência das despesas públicas. Vamos fazer um diagnóstico preciso e correto e tomar medidas que sejam não só eficazes, mas definitivas”, disse o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda será ocupada por Carlos Hamilton e Jorge Rachid foi mantido na Secretaria da Receita Federal. Meirelles disse que Rachid “é um profissional de alta qualidade e de grande respeito”.

Otávio Ladeira ficará na Secretaria do Tesouro Nacional.

Dr. DINNA Oliveira
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