Arleide Ótica topo
Pesquisar
Categorias

A diferença entre um líder e um chefe

Quando deixou o PSB após brigar com a então governadora Wilma de Faria, por não conseguir ser candidato a prefeito do Natal em 2008, com direito a briga com spray de pimenta entre as militâncias, Rogério Marinho se tornou o primeiro deputado federal do Brasil a ser autorizado pelo TSE a mudar de partido após a instituição da fidelidade partidária.

Ali ele iniciava sua guinada à direita indo para o PSDB em 2009, assumindo o controle do partido passando por cima do ex-governador Geraldo Melo, que se sentindo humilhado deixou a legenda que ajudou a fundar para onde só voltaria em 2018, quando Rogério já não dava mais as cartas na legenda que estava sob a batuta do presidente da Assembleia Legislativa Ezequiel Ferreira de Souza.

Agora Rogério faz o mesmo com o deputado federal João Maia, que estruturou o PL no Rio Grande do Norte fazendo deste um dos principais partidos do Estado. Marinho passou por cima de João, mas não de sua liderança. João saiu do PL com salvo conduto, carregando consigo prefeitos, vereadores, lideranças e o deputado estadual Neilton Diógenes.

João então decidiu buscar um rumo partidário. Paquerou com o MDB, mas ele é líder e o MDB é dos Alves, que tem um vice-governador. O único partido com bom fundo partidário, tempo de TV e sem mandatos federais e estaduais era o PP, o que tornaria um destino mais que natural. Se fosse como Rogério, João passaria por cima do ex-deputado Beto Rosado.

Leia mais

VIGGO BANNER

O indivíduo é um político importante e não pode ser condenado ou absolvido, pois, se o for, o juiz é atacado. Não pode ter ninguém acima da Lei, ninguém incondenável, que não possa ser processado, senão, aí, a gente vai estar no caos”. A fala é do juiz, diretor do Fórum Amaro Cavalcanti em Caicó (RN), Luiz Cândido de Andrade Villaça, em entrevista ao Blog Sidney Silva, sobre a fala do senador Rogério Marinho (PL), de que o juiz norte-rio-grandense Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, que condenou político à perda do mandato, foi “induzido ao erro”.

Veja bem, eu não posso admitir que eu tenha acesso a um processo que eu vou julgar e não possa decidir. Se existe uma pessoa sendo acusada de um determinado fato, eu vou analisar a prova e dizer se ela praticou ou não. Se eu não puder fazer esse juízo de valor, não sou juiz, e, isso é um perigo para a democracia”, disse o magistrado.

O Dr. Luiz Cândido Villaça, lembrou que o seu colega Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, faz parte de um núcleo de atuação na área de improbidade administrativa, que já condenou cerca de duas centenas de políticos de todas as ideologias. “Isso não é uma perseguição de ‘a’ ou de ‘b’”.

O juiz caicoense finalizou dizendo que a democracia tem que ser vivida de maneira ampla e verdadeira e que as críticas aos juízes são bem vindas, mas, as posições dos magistrados tem que ser respeitadas.

Leia mais

A Justiça do Rio Grande do Norte condenou o senador Rogério Marinho (PL-RN) no âmbito de uma ação de improbidade administrativa que investiga um suposto esquema de nomeação de cargos fantasmas na Câmara Municipal de Natal na época em que ele era vereador.

O senador foi condenado à perda de qualquer função pública que esteja ocupando, à suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa e proibição de contratação com o poder público.

A decisão foi proferida nesta quarta-feira (31) pelo juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 6ª Vara da Fazenda Pública de Natal, em uma sentença de 58 páginas. Cabe recurso da decisão. Os efeitos não são imediatos.

Além de Rogério Marinho, foram condenados o vereador Bispo Francisco de Assis (Republicanos) e outros cinco ex-vereadores de Natal: Adenúbio Melo, Aquino Neto, Sargento Siqueira, Dickson Nasser e Fernando Lucena. Foram absolvidos nesta ação os ex-vereadores Edivan Martins e Salatiel de Souza. O ex-vereador Renato Dantas também era acusado na ação, mas a ação quanto a ele não prosseguiu porque ele morreu em abril de 2021, vítima da Covid-19.

Leia mais

g1 – Às vésperas da eleição que escolherá o novo presidente do Senado, a disputa para o cargo está acirrada entre dois principais candidatos: o atual presidente e candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o senador Rogério Marinho (PL-RN). O primeiro possui o maior número de votos, mas o apoio ao candidato do PL vem crescendo nos últimos dias.

O pleito acontece nesta quarta-feira (1º). Para vencer, o candidato precisa de, pelo menos, 41 votos favoráveis. Se ninguém atingir esse número, a votação vai para o segundo turno. Também disputa o cargo o senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Pacheco possui o apoio de senadores da base de apoio do governo Lula e de partidos de centro, enquanto Rogério Marinho, ex-ministro e aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, deverá contar com os votos da oposição.

O PT (9) e PDT (3), que somam 12 congressistas, já confirmaram estar do lado do presidente do Senado. Também são da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso e, por isso, formam aliança com Pacheco: MDB (10), PSB (2), Rede (1) e Cidadania (1). Com isso, os aliados do candidato à reeleição somam entre 50 e 55 votos.

Leia mais

VIGGO BANNER
Pesquisar
Categorias
Canal YouTube
WhatsApp