Dia: 16/12/2016

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O Ministério Público Federal (MPF) em Mossoró apresentou alegações finais em ações movidas contra o ex-deputado federal Laíre Rosado Filho, contra a esposa dele, Sandra Maria da Escóssia Rosado, e contra a filha do casal, Larissa Daniela da Escóssia Rosado. Para o MPF, os réus devem ser condenados e ter as penas aumentadas, diante do valor e da natureza dos recursos envolvidos, destinados à saúde pública. Em uma, das duas ações em que as alegações finais foram apresentadas, a pena sugerida pelo MPF a Laíre Rosado é de 12 anos e seis meses, em regime fechado.

O grupo é acusado de desviar recursos do Ministério da Saúde, em convênios celebrados com a Associação de Proteção e Assistência à Maternidade e Infância de Mossoró (Apamim), entidade filantrópica e sem fins lucrativos, na época dos fatos, de responsabilidade de Laíre Rosado. O valor do convênio firmado com a Apamim na Ação Penal nº 0000877-53.2015.4.05.8401 é de R$ 719.779,00. Já na Ação Penal nº 0000862-84.2015.4.05.8401 os convênios, que originaram os desvios, somam mais de R$ 1,6 milhão.

Para o MPF, os crimes contribuíram para o sucateamento da Apamim, que hoje funciona sob intervenção judicial. “As investigações demonstraram que os membros da família atuaram em conjunto com empresários da cidade de Mossoró, objetivando a apropriação/desvios de recursos públicos, mediante a simulação de licitações e contratos para encobrir as operações ilícitas”. (mais…)

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O resultado da Operação Mefisto deflagrada pela Polícia Federal do Rio Grande do Norte para combater a exploração de crianças e adolescentes mediante a utilização da internet foi de quatro pessoas presas em flagrante com posse de material contendo pornografia infantil em três dos casos e outro com compartilhamento de material. Foram executados, 12 mandados de busca e apreensão e vasto material foi apreendido.

A operação quis reprimir essa conduta de transmissão de vídeos ou de fotos contendo sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes e também teve o viés de investigar a conduta do individuo que assedia crianças e adolescentes mediante o uso das redes sociais“, disse em contato com o Blog Sidney Silva, o delegado Alan Dias, da PFRN.

A operação aconteceu em Natal, onde existem 7 investigados, Mossoró com 3 investigados, Caicó com 1 investigado e Tibal do Sul com 1 investigado.

Nós perguntando que as pessoas presas estavam consorciadas na prática delitiva investigada, mas, o delegado disse que “esse tipo de delito não exige uma associação para a prática, porque, o indivíduo, ele pode compartilhar material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes com várias partes do mundo sem se quer conhecer a outra pessoa“.

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 16/12, nas cidades de Natal, Tiba do Sul, Caicó e Mossoró, a Operação Mefisto*, visando identificar suspeitos e levantar dados que confirmem as provas já existentes dos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes através do assédio, armazenamento, produção e compartilhamento de material contendo cenas de pornografia infanto-juvenil.

52 policiais federais estão cumprindo 12 mandados judiciais de busca e apreensão nos endereços residenciais de 10 pessoas investigadas, sendo 7 delas, na capital. As investigações foram iniciadas em agosto, por iniciativa da Polícia Federal, devido à constatação do crescimento exponencial de crimes relacionados à exploração sexual de crianças e adolescentes através da internet, inclusive, com a utilização de redes sociais.

Nesse trabalho investigativo, a PF conta com a colaboração da INTERPOL, cujo intercâmbio de informações foi fundamental para a identificação de um dos principais alvos da operação.

(*) O nome da operação vem de Mefistófeles, uma entidade satânica da Idade Média, conhecida como uma das encarnações do mal, aliado de Lúcifer na captura de almas inocentes, através da sedução e encanto.

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