O juiz titular da 1ª Vara Cível de Caicó, André Melo Gomes Pereira, homologou na tarde desta segunda-feira (19), o acordo celebrado entre Ministério Público, Governo do Estado e diversas entidades públicas, para que os equipamentos de Unidade de Terapia Intensiva que estão guardados em uma sala no Hospital do Seridó em Caicó, sejam instalados no Hospital Estadual Mariano Coelho em Currais Novos/RN.
O magistrado destaca que toma a decisão “como forma de reduzir os danos em face de os equipamentos estarem sem utilização por longos anos e considerando o cronograma e a disposição expressa demonstrada pessoalmente pelo Secretário Estadual de Saúde de instalar a UTI Neonatal no referido Hospital em Currais Novos”, e que ficou evidenciado que “não existem condições por parte do Município de Caicó de instalar tal serviço, até mesmo por não dispor de uma unidade hospitalar municipal sequer para assistência de baixa complexidade”. Essa afirmação foi dada durante às audiências públicas realizadas para tratar sobre o assunto em questão, ou seja, o Município foi taxativo em dizer que não dispunha de condições e sequer de uma unidade hospitalar.
O referido acordo foi sugerido em audiência no dia 09 de novembro de 2016, no Fórum Amaro Cavalcante.
“Nada mais resta a este magistrado senão homologar o acordo celebrado”, sentenciou.
As chuvas voltaram a ser registradas em vários estados do Nordeste brasileiro nas últimas semanas. De acordo com o meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, Gilmar Bristot, o fenômeno que tem provocado as precipitações, é o Vórtice Ciclônico de Ar Superior, que inclusive, deve persistir até o natal.
Ele também informa que esse fenômeno atua com mais frequência nos meses de dezembro e janeiro.
Uma das expectativas dos meteorologistas é a da chegada da Zona de Convergência Intertropical, que atua sobre o Nordeste entre os períodos de fevereiro e março, mas, as vezes, podendo aparecer em janeiro dependendo das condições. Se ocorrer no início do ano, que o Vórtice Ciclônico e a Zona de Convergência estejam atuando ao mesmo tempo, talvez ocorra o mesmo de 2004, quando foram registradas fortes chuvas no Seridó Potiguar.
Ouça o áudio:
O superintendente da Liga Norte-riograndense contra o Câncer, Ricardo Curioso, concedeu entrevista na Rádio Caicó nesta segunda-feira (19), sobre as declarações de Eduardo Albuquerque, da Sesap, a cerca do Hospital Oncológico do Seridó e disse que apenas estava sabendo dos fatos através da imprensa.
“Oficialmente, a gente não recebeu nenhuma comunicação da Secretaria de Saúde do Estado, mas, algumas coisas precisam ser lembradas. No papel, o que o Dr. Eduardo Albuquerque fala, é uma realidade. A gente hoje, está em Caicó, montando um hospital, que não nasce assim como um cogumelo, da noite pro dia. A Liga levou, 67 anos, para ser o que é hoje. Até para montar uma escala de plantão em Caicó, hoje, é difícil, pela carência de pessoal habilitado, formado, especializado. Lentamente, nós estamos montando um serviço de excelência aí em Caicó. Não é na velocidade que a gente quer, principalmente, por causa de um período de crise que estamos passando, onde o próprio estado, não está conseguindo nem pagar os seus contratos em dia, pense em se montar um hospital, um prestador filantrópico cheio de dificuldade. A gente pediu dinheiro emprestado esta semana para pagar o 13º salário porque os prestadores atrasaram também os pagamentos. Então, veja…é muito complexo. Mesmo com essas dificuldades, o lugar aonde o SUS tem menos problemas no Rio Grande do Norte, é na área de oncologia e pediatria por causa de duas ONGs, que é a do Hospital Varela Santiago e a a LIGA do Câncer, na área de oncologia“, declarou.
Ele destaca ainda que é difícil montar uma equipe de médicos de plantão e que as coisas irão acontecer no seu tempo. Lembrou também sobre o curso de medicina da UFRN que está formando médicos na região, inclusive, o curso funciona nas dependências do Hospital Oncológico em Caicó. “Eu quero saber, do colega (Eduardo Albuquerque), se o Estado coloca um hospital para funcionar assim como ele diz, com endoscopia, com plantonistas, se uma escala de médicos de plantão, por exemplo, para uma UTI, a gente não consegue fazer. O curso de medicina (de Caicó) começou a funcionar e brevemente nós vamos ter especialistas, vamos ter médicos suficientes. As coisas estão acontecendo, agora, não na velocidade que se pensa. Então, requer muita tranquilidade, muita calma nessa hora. Eu acho que as decisões precipitadas podem gerar grandes equívocos“.
Sobre as dificuldades para ter médicos oriundos da capital do estado atendendo no hospital da LIGA em Caicó, Dr. Ricardo Curioso, explicou sobre os custos. “Se eu, operar aqui em Natal, uma pessoa aí de Caicó, eu ganho o dobro do que o Sus paga porque o Estado e a Prefeitura complementam isso. Agora, se ele for operado em Caicó, só se recebe a metade. É muito complicado“, disse.
As diferentes perspectivas de “torcer” pelo clube de coração, mesmo diante das distâncias geográficas, são retratadas no livro “O Fluminense na Estrada”, de autoria dos escritores Eric Costa (FluCaicó), Paulo-Roberto Andel e Mauro Jácome, do Panorama Tricolor.
De acordo com Eric, a ideia inicial do livro surgiu no ano de 2015. “Abordamos no livro como é torcer diante das distâncias que separam o torcedor tricolor, inclusive com relatos sobre a FluCaicó e suas histórias de superação para acompanhar o Fluminense”, acrescentou.
O lançamento do livro ocorrerá durante a confraternização de Natal da FluCaicó, na próxima quinta-feira (22), a partir das 19h30, no restaurante Ponto Certo.
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O Hospital Oncológico do Seridó, localizado em Caicó, precisa passar por adequações urgentes para poder continuar com os atendimentos. A informação foi repassada ao Blog Sidney Silva, pelo coordenador de Hospitais da Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte, Carlos Albuquerque. Ele disse que o serviço de oncologia do estado está sendo redefinido e que atualmente, o Ministério da Saúde não reconhece o serviço prestado pelo Hospital Oncológico do Seridó.
“O Serviço de oncologia precisa estar dentro de um hospital geral. Ninguém, hoje em dia, sobrevive só de oncologia de forma isolada. Esse serviço de Caicó, se deixou ao longo dos anos para não causar trauma na população e a Liga produz aqui atendendo a população a quimioterapia e fatura pelo Centro de Alta Complexidade em Oncologia – Cacon em Natal. Ele não fatura aqui pela contratualização com a gestão Municipal, ou seja, com Caicó. O estado é quem paga a contratualização“, disse.
De acordo com Carlos Albuquerque, o Ministério da Saúde vem alertando para que a unidade se adeque o quanto antes. “Se a Liga entender e investir aqui, e, transformar esse serviço de oncologia num serviço dentro de um hospital geral, ele vai ser mantido e nós (Sesap) vamos trabalhar para habilitar o serviço junto ao Ministério da Saúde. Se não ocorrer a adequação, o serviço vai ficar isolado, sendo cobrado pelo Cacon e o Ministério da Saúde vai decidir se vai autorizar a cobrança como está agora ou não“, informa.
O coordenador de hospitais relatou que a situação não é fácil de se resolver e que a Liga Norte-riograndense de Combate ao Câncer não fez os investimentos necessários em Caicó para se tornar uma unidade de alta complexidade em oncologia e dentro do serviço de rede do estado. “Nós precisamos desconcentrar a Capital que tem vários serviços oncológicos e distribuir esse serviço no interior. Então, precisa que o gestor da Liga diga que tem interesse de fazer o serviço, se não tiver, possivelmente, a região do Seridó, passará a ser atendida pela região da Paraíba, aonde está sendo construído um Centro de Alta Complexidade em Oncologia – Cacon e um Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia – Unacon. Se Caicó não se adequar, corre o risco de ter a unidade fechada“.
Na estação do Inmet, localizada na UFRN em Caicó, a primeira chuva da quadra invernosa (2017), registrada neste domingo (18), foi de 9,2 milímetros.
Confira os registros também de chuvas em comunidades rurais:
*Fonte: Blog de Marcos Dantas