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Casos de Aids reduziram no RN

O mês de dezembro marca as ações de combate à aids em todo Brasil. E a nova edição do Boletim Epidemiológico de HIV/Aids, lançado no início do mês, registra queda no número de casos e de morte por aids em todo país. No Rio Grande do Norte, a taxa de detecção de casos de aids caiu de 16 para 14,4 casos por 100 mil habitantes entre 2014 e 2016.

Os resultados demonstram os acertos da política de assistência do Ministério da Saúde, que ampliou o diagnóstico do HIV e diminuiu o tempo para iniciar o tratamento. Com um resultado positivo para o HIV, a pessoa inicia o tratamento em, no máximo, 41 dias após o diagnóstico. Em 2014, esse tempo era de 101 dias. Segundo a diretora de IST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, as novas tecnologias de prevenção são fundamentais para vencer o HIV.

“Nós estamos apostando com todas as tecnologias existentes para que, realmente, a gente possa estar caminhando para uma redução da incidência de HIV no país. O Brasil, hoje, ele consegue, através da política da prevenção combinada, colocar todos os elementos existentes no mundo para a prevenção. Nós somos pioneiros nisso. E essa questão ela é fundamental para esse enfrentamento do aumento das IST e do HIV entre jovens”.

O perfil da aids revelado pelo Boletim Epidemiológico 2017 demonstra que, nos últimos dez anos, há uma tendência de queda de casos de aids em mulheres e aumento em homens. Em relação à faixa etária, a taxa de detecção quase triplicou entre os homens de 15 a 19 anos. Entre os com 20 a 24 anos o número de casos dobrou. Já nas mulheres, houve aumento de quase 14% entre 15 e 19 anos. Também há crescimento em idosas acima dos 60 anos, passando de 5,6 para 6,4 casos por 100 mil habitantes. Quanto a forma de transmissão, a doença cresce entre homens que fazem sexo com outros homens. Na comparação com 2006, observa-se aumento de 33% nos casos de transmissão entre esse público.

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