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Vasco empatou com o Fluminense – (FOTO: Paulo Fernandes/Vasco)

Vasco e Fluminense fizeram um clássico dos mais parelhos ontem, no Engenhão. Desde o esquema tático adotado, passando pelo número de oportunidades perdidas e, finalmente, até pelo placar. Afinal, apesar do esforço e de muita correria em campo, as equipes ficaram no 0 a 0, pela quarta rodada da Taça Rio.

Zé Ricardo tratou de igualar seu Vasco ao Fluminense antes mesmo do apito inicial, ao optar também pelo esquema 3-5-2, sucesso com Abel Braga no time das Laranjeiras. Os dois rivais fizeram um jogo aberto, cheio de jogadas pelas pontas e se ressentiram da falta de um artilheiro ao perderem grandes oportunidades. Pelo lado cruzmaltino, com Rildo. Já entre os tricolores, com Sornoza.

O resultado levou o Fluminense aos dez pontos, na liderança do Grupo C, enquanto o Vasco tem sete pontos no Grupo B. No sábado, os comandados de Zé Ricardo voltam a campo para encarar o Madureira, em Moça Bonita, um dia antes de o time tricolor pegar o Nova Iguaçu, no Maracanã.

Zé Ricardo surpreendeu ao definir o novo esquema do Vasco. Mais acostumado ao sistema, porém, o Fluminense foi para cima e finalizou com menos de um minuto, quando Pedro parou em Martín Silva. O time tricolor dominava a posse e o campo de ataque.

Na volta para o segundo tempo, foi a vez do Vasco. Aos três minutos, Riascos fez grande jogada pela direita, passou como quis por Ibañez e cruzou na medida para Rildo. A bola já havia passado por Júlio César, mas o atacante não acertou ela em cheio e finalizou para longe.

Sem um homem de referência que fizesse a diferença na área, as equipes passaram a tentar de fora. E, novamente, tiveram uma chance cada. Aos 14, Sornoza recebeu na intermediária e arriscou, na trave direita de Martín Silva. A resposta do Vasco veio aos 20. Thiago Galhardo finalizou sem força, mas um desvio quase matou Júlio César, que precisou tirar com o pé.

Uma das principais armas ofensivas do Fluminense na temporada, Gilberto quase resolveu quando arrancou pela direita, cortou para o meio e bateu de trivela, mas Martín Silva desviou com a ponta dos dedos. Depois disso nada mais aconteceu.

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