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Foto: Pedro França/Agência Senado

O Exército informou neste domingo (9) que, atendendo à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, vai afastar o tenente-coronel Mauro Cid de suas funções.

Em comunicado, a corporação afirmou que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ficará agregado ao Departamento-Geral do Pessoal (DGP) sem ocupar cargo e exercer função. A nota omite a informação que Cid receberá R$ 26.239 por mês, segundo o UOL.

Mauro Cid deixou o Batalhão do Exército em Brasília na tarde deste sábado, 9, quatro meses após ser preso na Operação Verine — investigação sobre suposto peculato eletrônico com a inserção de dados falsos nos sistemas do SUS para a emissão de carteiras de vacinação fraudadas em nome do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outras pessoas.

A soltura foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, que, também neste sábado (9), homologou a delação premiada de Mauro Cid, que pode levar os investigadores a sanar lacunas e avançar nas apurações mais sensíveis que miram o ex-presidente Bolsonaro.

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