Dia: 15/10/2023

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Fogo foi intensificado pelas secas. Foto - Fernando Frazão/Agência Brasil
Fogo foi intensificado pelas secas. Foto - Fernando Frazão/Agência Brasil
Fogo foi intensificado pelas secas. Foto - Fernando Frazão/Agência Brasil
Fogo foi intensificado pelas secas. Foto - Fernando Frazão/Agência Brasil

Os efeitos do fogo e da fumaça preocupam os moradores de Autazes, no Amazonas, município com 41,5 mil habitantes que tem concentrado o registro de queimadas desde a semana passada. Em grupos de aplicativo de mensagens, eles criticam o que chamam de inação do poder público.

Desde julho, o Amazonas enfrenta um descontrole dos focos de incêndio, agravado pela seca histórica que esvazia os rios da região. A capital Manaus ganhou os noticiários desde quarta-feira, quando a cidade, tomada por uma densa fumaça, registrou a segunda pior qualidade do ar no mundo.

Naquele dia, o município de Autazes chegou a registrar 105 focos de incêndio, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e liderou o ranking de queimadas no País. A situação permaneceu ao longo da semana.

Na manhã de sexta-feira, a prefeitura ainda considerava 30 focos ativos. Em um grupo de mensagens, produtores rurais como Airton Arcos narraram para os colegas como têm sido os últimos meses. “Eu vejo muitas propriedades se acabando em fogo sem os donos estarem perto e sem saber o que fazer. Acredito que as autoridades deviam ter tomado uma atitude mais cedo.”

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São Paulo SP 10/10/2023  Fundacentro  IV Seminário: Trabalho e Saúde dos Professores - Precarização, adoecimento e caminhos para a mudança. Mesa esq-dir Pedro Tourinho, Cezar Saito e Jefferson Peixoto.  Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
© Paulo Pinto/Agência Brasil
São Paulo SP 10/10/2023  Fundacentro  IV Seminário: Trabalho e Saúde dos Professores - Precarização, adoecimento e caminhos para a mudança. Mesa esq-dir Pedro Tourinho, Cezar Saito e Jefferson Peixoto.  Foto Paulo Pinto/Agência Brasil
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A saúde dos professores não vai bem no Brasil. É o que aponta o livro Precarização, Adoecimento & Caminhos para a Mudança. Trabalho e saúde dos Professores, lançado nesta semana pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro).

O livro foi lançado durante o V Seminário: Trabalho e Saúde dos Professores – Precarização, Adoecimento e Caminhos para a Mudança. Durante o seminário, os pesquisadores apontaram que, seja na rede pública ou na rede privada, os professores sofrem de um mesmo conjunto de males ou doenças, em que há predomínio dos distúrbios mentais tais como síndrome de burnout, estresse e depressão. Depois deles aparecem os distúrbios de voz e os distúrbios osteomusculares (lesões nos músculos, tendões ou articulações).

“Os estudos têm mostrado que as principais necessidades de afastamento para tratamento de saúde dos professores são os transtornos mentais. Quando olhávamos esses estudos há cinco anos, eles apontavam prevalência maior de adoecimento vocal. Mas isso está mudando. Hoje os transtornos mentais já têm assumido a primeira posição em causa de afastamento de professores das salas de aula”, disse Jefferson Peixoto da Silva, tecnologista da Fundacentro.

Segundo Frida Fischer, professora do Departamento de Saúde Ambiental da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), entre os principais problemas enfrentados por docentes no trabalho está a perda de voz, a perda auditiva, os distúrbios osteomusculares e, mais recentemente, as doenças mentais. “Essas são as principais causas de afastamento dos professores”, disse, em entrevista coletiva.

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Um homem foi assassinado, na noite deste sábado (14), na rua Fênix, no conjunto Manoel Bezerra, no bairro Planalto, em um bar enquanto bebia. José Carlos Nacimento dos Santos, de 36 anos morreu antes da chegada do socorro.

As pessoas que estavam no local e testemunharam a ação do autor do crime preferiram o silêncio devido o medo, que é comum em situações semelhantes. O ITEP é a DHPP estiveram no endereço do crime para os procedimentos preliminares.

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receita federal apreensao de produtos
Brinquedos apreendidos pela Receita Federal são destruídos, caso sejam fruto de pirataria. Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
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Brinquedos apreendidos pela Receita Federal são destruídos, caso sejam fruto de pirataria. Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

As apreensões da Receita Federal envolvendo produtos falsificados e que não pagam tributos são feitas a partir de uma detalhada investigação, onde as equipes de fiscalização realizam pesquisas envolvendo empresas. A revelação é do auditor fiscal da Receita Federal em Natal, Maurício Santos.

Uma das grandes operações nos últimos dias envolveu o bairro do Alecrim, onde mais de R$ 1 milhão em brinquedos foram apreendidos  pela Receita Federal . O trabalho foi realizado em conjunto Receita Federal e Polícia Civil do RN . A operação teve como grande objetivo combater a pirataria e o contrabando.

“A partir daí (das primeiras investigações), se confirmado os indícios, são planejadas essas operações, que ocorrem durante todo o ano e em diversas cidades do Brasil, para reprimir o contrabando, o descaminho e a pirataria”, relata ele.

Segundo o auditor da Receita Federal, os brinquedos apreendidos, além de ser fruto de pirataria, podem ser prejudiciais à saúde das crianças, contendo partes que se soltam ou sendo produzidos com materiais nocivos.

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Comunidades incluem temas como automutilação, cleptomania e transtornos alimentares. Foto: José Aldenir / AGORA RN
Comunidades incluem temas como automutilação, cleptomania e transtornos alimentares. Foto: José Aldenir / AGORA RN
Comunidades incluem temas como automutilação, cleptomania e transtornos alimentares. Foto: José Aldenir / AGORA RN
Comunidades incluem temas como automutilação, cleptomania e transtornos alimentares. Foto: José Aldenir / AGORA RN

O Twitter possui ao menos 800 usuários brasileiros que integram comunidades com conteúdos de extrema violência —a lista inclui temas como automutilação, cleptomania, transtornos alimentares, assassinatos em série, massacres em escolas e stalking (perseguição).

É o que mostra um relatório conduzido pelas pesquisadoras Beatriz Lemos, Letícia Oliveira e Tatiana Azevedo, que analisaram esses perfis de novembro de 2022 a junho deste ano, quando o nome da plataforma ainda era Twitter —em julho, a rede social de Elon Musk passou a se chamar X.

Para o trio de pesquisadoras, o resultado do relatório reflete as mudanças no comportamento online e demonstra o crescimento do compartilhamento de conteúdos sensíveis, que antes eram restritos à “deep web”. Além disso, ressaltam a ineficácia do monitoramento e da moderação das redes sociais.

A pesquisa aponta que os usuários utilizam diferentes pseudônimos para garantir seu anonimato e compartilham práticas nocivas, por vezes criminosas, por meio de texto, imagens e vídeos. Apesar de ter mapeado 800 usuários, o relatório conclui que há ao menos 10 mil usuários nestas comunidades online.

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14/10/2023, Brasileiros na Faixa de Gaza, aguardando retorno para o Brasil via Egito. Foto: Itamaraty/Divulgação
© Itamaraty/Divulgação
14/10/2023, Brasileiros na Faixa de Gaza, aguardando retorno para o Brasil via Egito. Foto: Itamaraty/Divulgação
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Dezesseis brasileiros – entre adultos e crianças – que passaram os últimos dias abrigados em uma escola da cidade de Gaza, no norte da Fronteira de Gaza, foram transferidos, em segurança, neste sábado (14), para a cidade de Rafah, perto da fronteira com o Egito, na região sul.

Inicialmente, o grupo aguardaria na cidade de Khan Yunis pela autorização do governo do Egito para ingressar em território egípcio e embarcar em um voo de volta ao Brasil. Contudo, já com o grupo em Khan Yunis, as autoridades optaram por transferir os brasileiros para Rafah.

Em nota, o Palácio do Planalto apontou que, além de “garantir uma noite mais tranquila” para os 16 brasileiros, a “pequena casa” que o governo alugou em Rafah fica “a uma caminhada de distância do posto de fronteira com o Egito”.

Embora parte de Khan Yunis tenha sido atingida, neste sábado, por ataques israelenses, os outros 12 brasileiros que já estavam na cidade, esperando autorização para atravessar a fronteira com o Egito, permanecerão ali.

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Logo do FMI em sua sede em Washington
© Reuters/Yuri Gripas/Direitos Reservados
Logo do FMI em sua sede em Washington
© Reuters/Yuri Gripas/Direitos Reservados

Os países do Fundo Monetário Internacional (FMI) não conseguiram chegar a um acordo neste sábado (14) sobre um plano apoiado pelos Estados Unidos para aumentar o volume de recursos do FMI sem dar mais espaço na instituição à China e outros grandes mercados emergentes, incluindo o Brasil. No entanto, as nações prometeram um “aumento significativo” do dinheiro para empréstimos até o fim do ano.

Em uma entrevista coletiva após uma reunião do Comitê Financeiro e Monetário Internacional do FMI (IFMC), no Marrocos, a diretora Nadia Calvino disse que o aumento prometido nos fundos das cotas da instituição garantirá “um FMI com recursos adequados que possa garantir a estabilidade financeira”, mas recusou-se a descrever os termos do entendimento.

Calvino, que é ministra da Economia da Espanha, disse que o IFMC não conseguiu chegar a um consenso sobre um comunicado conjunto em meio a divergências sobre a linguagem usada no tratamento de conflitos, apesar de muitos países-membros condenarem a invasão da Ucrânia pela Rússia e o assassinato de civis em Israel e na Faixa de Gaza.

Um funcionário de um país do G7 – grupo das nações mais industrializadas do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Único -, com conhecimento direto das negociações, disse que não havia consenso sobre o aumento da cota, nem clareza sobre se o prazo para acertar a questão até o fim do ano seria muito apertado. O FMI havia definido que concluiria a sua mais recente revisão de cotas até 15 de dezembro próximo.

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