A árvore de Natal inaugurada está semana é uma das atrações mais esperada nesse período, centenas de pessoas prestigiam as atividades artísticas e culturais oferecidas no complexo, porém nem tudo é motivo de alegria.
Os casos de cobranças exorbitantes por parte dos flanelinhas e até ameaças estão afastando famílias que pretendem aproveitar a bela árvore de Mirassol, no bairro Capim Macio.
O farmacêutico Luiz Gonzada relatou ao PortalBO que estacionou em uma das ruas próximas à árvore e foi abordado por um jovem que informou que para ficar alí ele teria que pagar 15 reais, caso contrário o carro não ficaria no local. O tom de ameaça fez com que o homem e a família fossem embora.
A reportagem do PortalBO conversou com a secretária de segurança do município de Natal, a doutora Sheyla Freitas, a delegada informou que a Guarda Municipal irá intensificar o trabalho de fiscalização e segurança na localidade. A delegada ainda enfatizou que contará com o apoio da Polícia Militar e da STTU.
A Comissão de Legislação, Justiça e Redação Final da Câmara Municipal do Natal (CMN) realizou nesta segunda-feira 4 uma audiência pública para tratar sobre a revitalização da Ribeira. O debate acontece logo após um projeto digital de reocupação do bairro histórico viralizar nas redes sociais. Representando a Prefeitura, o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) Thiago Mesquita criticou exigências federais que travam a requalificação da região.
A audiência contou com a presença de vereadores, representantes do setor produtivo, cidadãos e secretários municipais como Ludenilson Lopes (Tributação) e Danielle Mafra (Parceria Público-Privada), além de Mesquita.
A corretora de imóveis Michelle Lordão abriu a sessão com uma mensagem esperançosa acerca da restauração do bairro. “Sejamos persistentes e trabalhemos para que uma nova história seja escrita”, pontuou. Ela foi a responsável por divulgar nas redes sociais o trabalho do auditor fiscal e artista digital Ronkaly Ronkalt Souza, que fez postagens que exibiam uma série de fotos com prédios restaurados através de inteligência artificial, mostrando possibilidades de atividades comerciais e culturais na região.
Michelle citou uma declaração enviada por Ronkaly, que não pôde estar presente na audiência. “Ruas estreitas, calçamentos irregulares, casas em ruínas e um emaranhado de fios de energia cortando o azul do céu. Eu poderia estar falando da Ribeira, mas na verdade falo da cidade de Tiradentes (MG). Hoje, após revitalização, a pequena cidade de 10 mil habitantes recebe 280 mil turistas. Isso é só um exemplo do poder da revitalização e da conservação histórica”.
Representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) no território palestino ocupado, Richard Peeperkorn disse nesta terça-feira (5) que a situação está se deteriorando a cada hora, à medida que os bombardeios israelenses se intensificam no sul do enclave, em torno das cidades de Khan Younis e Rafah.
Ele falou à imprensa por meio de um link de vídeo de Gaza.
“Estão ocorrendo bombardeios intensos por toda parte, inclusive aqui nas áreas do sul, em Khan Younis e até mesmo em Rafah.”
Duzentas e sessenta pessoas foram mortas e 3.200 ficaram feridas na Cisjordânia desde 7 de outubro, disse a ministra palestina da Saúde, Mai al-Kaila, em entrevista coletiva em Ramallah nesta terça-feira.
A capital do país receberá a primeira edição do Festival Brasil É Terra Indígena, nos próximos dias 13 e 14 de dezembro, em um complexo cultural que será montado na esplanada do Museu Nacional da República, região central de Brasília. Gratuito, o evento reunirá talentos da música e das artes plásticas, com destaque para artistas indígenas, além da exposição de artesanato e debates sobre economia criativa, bioeconomia e intercâmbios culturais diversos, incluindo moda e gastronomia.
A programação musical completa de artistas indígenas conta com Djuena Tikuna, Kaê Guajajara, Siba Puri, DJ Rapha Anacé, Tainara Takua, Gean Pankararu, Heloisa Araújo Tukue, Brisa Flow, DJ Eric Terena, MC Anarandá, Katú Mirim, Edvan Fulni-ô, Suraras do Tapajós, LaManxi, Brô MC’s e Grandão Vaqueiro. Outros artistas consagrados da cena musical brasileira, como Lenine, Gaby Amarantos e Felipe Cordeiro participam como convidados dos músicos indígenas. Os Bro Mc’s convidam o rapper Xamã ao palco. Gaby Amarantos e Felipe Cordeiro são os convidados do show das Suraras do Tapajós. Gean Pankararu leva para a sua apresentação o cantor Lenine. Já Mariene de Castro participa do show da cantora Djuena Tikuna.
Além da programação de shows, o Brasil é Terra Indígena tem exposições de arte e debates sobre riqueza cultural e bioeconomia. O festival tem patrocínio do Instituto Cultural Vale, articulação do Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) e apoio dos ministérios da Cultura e dos Povos Indígenas.
Criado como ato político e cultural, o projeto é uma ação que une o contemporâneo e o tradicional como forma de elevar e dinamizar a produção cultural indígena e a auto-sustentação dos povos originários brasileiros. “Nossa missão com o Festival Brasília é Terra Indígena é oferecer, espaço, estrutura e visibilidade a artistas indígenas dos nossos seis biomas. Nossa festa carrega consigo a luta por direitos, por isso a importância de ter junto de nós artistas que são aliados da nossa causa”, define Priscila Tapajowara, coordenadora do evento. “Temos muitos artistas indígenas produzindo música de qualidade altíssima, mas ainda sem visibilidade. É justamente esse cenário que queremos mudar”, acrescenta.
Parte dos peixes e mariscos sempre presentes no prato dos moradores de Maceió tendem a sumir. Tainha, bagre, mandim, camurim, mororó, sururu, maçunim, siri e caranguejo, que habitam a Lagoa Mundaú, correm risco de não serem mais pescados, ao menos por um tempo.
Na última sexta-feira (1º), a Capitania dos Portos, órgão da Marinha, proibiu o tráfego de embarcações em grande parte da Lagoa Mundaú devido aos riscos de desabamento da mina nº 18 de exploração de sal-gema pela petroquímica Braskem.
Desde o começo da crise com afundamento das minas, iniciada em 2018, é a primeira vez que as atividades de pesca são proibidas
A situação trouxe desespero para ao menos 500 pescadores da região, que já vinham sofrendo com a assoreamento da lagoa e a poluição.
Ao mesmo tempo em que impõe desafios, a inteligência artificial (IA) traz oportunidades no combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, disse nesta segunda-feira 4 o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Ele participou de um seminário que celebra os 25 anos da lei de combate a esse tipo de crime.
“Antevemos, por exemplo, o uso de inteligência artificial como ferramenta auxiliar nesse trabalho [de combate à lavagem de dinheiro], mas há desafios, pois as novas tecnologias também podem ser usadas para operações ilícitas”, disse o presidente do BC em cerimônia promovida pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Sobre as tecnologias atuais, Campos Neto disse que o Brasil tem se aperfeiçoado no rastreamento da origem de recursos ilegais. “Temos avançado em uma ampla agenda de novas tecnologias que têm o potencial de elevar a rastreabilidade das operações e tornar o combate e a prevenção dessas atividades ilícitas ainda mais efetivo”, afirmou.
Em discurso, o presidente do BC fez um balanço sobre os avanços do Brasil nas duas áreas: combate à lavagem de dinheiro e ao repasse de dinheiro ao terrorismo. Como principais marcos, Campos Neto citou o alinhamento do país a diretrizes da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Grupo de Ação Financeira da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele disse que o Brasil manterá o compromisso de reprimir os crimes financeiros e que o BC continuará a colaborar com os órgãos de controle.
A Agência Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), foi eleita, nesta segunda-feira (4), a agência de notícias mais admirada pelo Prêmio Einstein +Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar. A cerimônia de premiação ocorreu na capital paulista. O prêmio, que recebeu 180 indicações, é promovido pelo Hospital Israelita Albert Einstein, com o apoio da editora Jornalistas&Cia. Entre as finalistas da categoria agência de notícias estavam a AFP, Agência Aids, Agência Bori, Agência Estado, Agência Fapesp, Agência Fiocruz de Notícias, Agência O Globo, Folha Press e Reuters.
Dois jornalistas da Agência Brasil também foram premiados na mesma cerimônia. Vinícius Lisboa ficou em 5° lugar como mais admirado na categoria nacional. A jornalista Paula Laboissière foi escolhida como a mais admirada na Região Centro-Oeste. O programa Histórias Raras, da Radioagência Nacional, ficou entre os 10 finalistas na categoria podcast.
O Radiojornalismo da EBC também foi contemplado. A jornalista Tâmara Freire está entre as 25 mais admiradas na categoria nacional. Já o programa Ciência no Rádio, da Rádio MEC, foi um dos três destacados na categoria Programa de Rádio e foi representado na premiação por Dylan Araújo.
“Recebemos com muita alegria este reconhecimento, pois ele espelha o nosso compromisso diário com a comunicação pública. Sabemos da responsabilidade e do valor que tem o trabalho feito pelos veículos e pelos jornalistas da EBC, pois ele expande e democratiza o acesso às informações que promovem direitos para todas e todos os cidadãos. Momentos como este nos orgulham e nos desafiam a ir além com o nosso jornalismo”, disse Cidinha Matos, diretora de Jornalismo da EBC.