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Presidente Lula com comandantes militares; em 1º plano, Freire Gomes, do Exército - Foto: RICARDO STUCKERT / PR
Presidente Lula com comandantes militares; em 1º plano, Freire Gomes, do Exército - Foto: RICARDO STUCKERT / PR

O Exército exonerou hoje de postos de comando dois militares sob a mira da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal, que apura uma tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Foram exonerados o tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, comandante do 1º Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, comandante da 3ª Companhia de Forças Especiais. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira e assinada pelo comandante do Exército, general Tomás Paiva.

As exonerações acontecem após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar que os militares investigados pela operação da PF sejam suspensos da função pública.

Hélio Ferreira Lima atuou na busca por inconsistências nas urnas eletrônicas. Para os investigadores, as medidas eram direcionadas à propagação de desinformação para gerar descrédito do sistema eleitoral. Enviou a Mauro Cid um documento em inglês e um arquivo em formato PDF com o nome “fraude nas Urnas 2022” e mensagens que insinuam a existência de dois códigos-fontes das urnas eletrônicas.

Já o coronel Guilherme Marques Almeida teria atuado na produção, divulgação e amplificação de notícias falsas e de “estudos” sobre o processo eleitoral com o objetivo de criar o “ambiente propício para a execução de um golpe de Estado”. Em conversa com Mauro Cid, é compartilhado material com desinformação sobre as urnas de Fernando Cerimedo organizado por Tércio.

AgoraRN

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