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Presidente da Petrobras se reuniu com presidente do conselho do Mubadala Capital, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi - Foto: Reprodução
Presidente da Petrobras se reuniu com presidente do conselho do Mubadala Capital, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi - Foto: Reprodução

Em viagem ao Oriente Médio, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse na terça-feira 13 que que está construindo uma parceria com o fundo árabe Mubadala Investment Company para que a estatal brasileira retome a operação da RLAM (Refinaria Landulpho Alves), de Mataripe, na Bahia.

Ele se refere às negociações entre Petrobras e Mubadala em torno de uma associação que permita à estatal voltar a operar a refinaria. No entanto, Prates não deixou claro se a Petrobras vai recomprar a refinaria ou se tornar sócia do Mubadala no negócio.

A refinaria foi privatizada e vendida aos árabes na gestão de Jair Bolsonaro (PL), em novembro de 2021, dentro da política de desinvestimentos da Petrobras, iniciada no governo passado. Desde que chegou à Presidência, porém, a equipe de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem tentado barrar essa iniciativa.

Em publicação na X (antigo Twitter), Prates disse que se reuniu, em Abu Dhabi, capital do Emirados Árabes Unidos, com o presidente do conselho do Mubadala Capital, Waleed Al Mokarrab Al Muhairi, cuja equipe gerencial e técnica vem trabalhando há meses para construir uma parceria que visa recuperar a operação da refinaria de Mataripe.

“Acertamos que nossas equipes intensificarão os trabalhos logo após a volta dos feriados de Carnaval com vistas a finalizar a nova configuração societária e operacional ainda neste primeiro semestre de 2024”, disse Prates na publicação.

O presidente da Petrobras, porém, não deu mais detalhes sobre o negócio. “Demais detalhes e andamentos atuais serão mantidos sob confidencialidade até a finalização do processo”, declarou.
No mês passado, a Petrobras abriu uma investigação administrativa para avaliar a venda da refinaria de Mataripe. A investigação foi uma reação à divulgação de um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), segundo o qual a venda da refinaria foi feita em uma transação com baixo preço.

Segunda maior unidade de refino do país, o negócio concretizou a primeira venda de uma refinaria pela Petrobras dentro de sua política de desinvestimento, a um preço de R$ 10,1 bilhões (na cotação da época). Quem comprou a unidade foi a Acelen, empresa criada pelo Mubadala para atuar no mercado de refino brasileiro.

AgoraRN

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