A Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM/UFRN) promove, até o dia 26 de setembro, a exposição Motivações de voluntariado em megaeventos esportivos. A proposta da ação é incentivar serviços voluntários ao compartilhar as experiências. A iniciativa mostra artefatos olímpicos, entre eles, o manual do voluntariado, ingressos, pins, copos, mascotes, chaveiros e uniformes oficiais. As visitas acontecem de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 22h, e no sábado das 7h30 às 13h30.
O curador da exposição é o bibliotecário Nele Nelson Machado, que atua no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-RN). O profissional é voluntário de eventos esportivos nacionais e internacionais há dez anos. Os itens são uma coletânea do próprio organizador.
A narrativa está organizada em quatro núcleos. O primeiro mostra objetos relativos à Copa do Mundo – FIFA 2014. Já no segundo, é possível conferir mais itens acerca dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, incluindo o uniforme do condutor da tocha olímpica da edição. Há ainda elementos dos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018 e dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
O terceiro núcleo apresenta artigos dos Jogos Escolares da Juventude em 2019 Etapa Regional Natal-RN, dos Jogos Universitários Brasileiros 2024 e do Torneio do Nordeste de Ginástica Rítmica 2024. Há também itens do Pan-americano em Lima 2019 e dos Jogos Pan-americanos no Chile 2023.
A quarta e última divisão é dedicada a uma galeria de depoimentos de voluntários do Brasil e do Reino Unido que atuaram em alguns desses eventos. Nela, Nelson Machado relata que as experiências de voluntariado em megaeventos de esportes podem ter um impacto profundo na vida daqueles que participam, proporcionando benefícios pessoais e profissionais. “Vale ressaltar que vai além do período do evento, ele continua em evidência no passar dos dias. É uma via de mão dupla: não é só generosidade e doação, mas também abertura a novas experiências, oportunidades de aprendizado, prazer de se sentir útil, criação de novos vínculos de pertencimento, afirmação do sentido comunitário”, conta.
Machado afirma ainda que o ato de ajudar nasce do encontro da solidariedade com a cidadania. “Na medida que você é tocado a servir, o outro que recebe a ação e também sente algo diferente. É uma energia muito boa que não dá para descrever tudo em palavras, precisa experimentar para saber”, destaca.