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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Vigilância Epidemiológica, com apoio do Ministério da Saúde, realizou na semana de 23 a 27 de setembro, uma oficina de capacitação sobre o diagnóstico e notificação de anomalias congênitas no pré-natal e nascimento.

As atividades realizadas incluíram visitas técnicas nas principais maternidades do estado e treinamento no auditório do IDEMA, voltado para profissionais envolvidos no pré-natal, parto, puericultura e/ou preenchimento e digitação da DNV, equipes da vigilância e atenção básica e hospitalar, bem como os núcleos de vigilância epidemiológica Hospitalar.

O objetivo foi qualificar os profissionais da assistência em saúde quanto ao diagnóstico e notificação de anomalias congênitas, bem como sensibilizá-los acerca da importância da notificação das anomalias identificadas na Declaração de Nascidos Vivos (DNV).

As anomalias congênitas são alterações estruturais ou funcionais que podem ocorrer durante a vida intrauterina e podem ser detectadas antes, durante ou após o nascimento. A maioria dos defeitos congênitos ocorre nos primeiros 3 meses de gravidez. Algumas das principais anomalias congênitas são: cardiopatias congênitas, defeitos de membros e defeitos de tubo neural.

No estado do Rio grande do Norte, aproximadamente 0,9% dos nascimentos são notificados com anomalias congênitas, entretanto uma avaliação da subotificação de casos  aponta para uma omissão nas notificações em torno de 3 a 5%, o que inviabiliza esses nascimentos, prejudicando a elaboração de políticas públicas voltadas para o nascimento com anomalias.

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