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Custo da cesta básica sobe mais de 7% em outubro no RN, segundo levantamento da Ufersa - Foto: José Aldenir/AGORA RN

Como no mês anterior, o valor do conjunto dos alimentos básicos aumentou nas 17 capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre outubro e novembro de 2024, as maiores altas ocorreram em Recife (5,47%), Goiânia (4,64%), Brasília (4,39%) e João Pessoa (4,30%).

São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 828,39), seguida por Florianópolis (R$ 799,62), Porto Alegre (R$ 780,71) e Rio de Janeiro (R$ 777,66). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram verificados em Aracaju (R$ 533,26), Salvador (R$ 574,78) e Recife (R$ 578,16).

A comparação dos valores da cesta, entre novembro de 2023 e novembro de 2024, mostra que o custo dos alimentos básicos também aumentou em todas as cidades nesse período, com destaque para as variações de Campo Grande (14,47%), Goiânia (12,19%), Brasília (11,19%) e São Paulo (10,56%).

Nos 11 meses de 2024, todas as capitais tiveram elevação nos preços médios, com variações entre 1,85%, em Porto Alegre, e 10,72%, em Campo Grande.

Leia também: Preço médio da cesta básica aumenta R$ 10,47 na capital potiguar

Cesta básica em Natal

Em novembro de 2024, o custo da cesta básica na capital potiguar foi o quinto menor entre as 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE, atrás de Aracaju, Salvador, Recife e João Pessoa, atingindo R$ 593,54, o que significou 3,00% a mais que em outubro. Na comparação com novembro de 2023, o valor subiu 4,63%. Nos 11 meses do ano, houve alta de 3,10%.

Entre outubro e novembro de 2024, cinco dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Natal registraram aumento nos valores médios: tomate (24,29%), óleo de soja (12,50%), carne bovina de primeira (4,28%), leite integral UHT (2,71%) e pão francês (0,99%). As diminuições ocorreram nos preços dos seguintes itens: feijão carioquinha (-3,46%), açúcar refinado (-2,66%), farinha de trigo (-2,07%), arroz agulhinha (-1,74%), banana (-1,23%) manteiga (-0,54%) e café em pó (-0,35%).

No acumulado dos últimos 12 meses, foram observadas elevações nos valores médios de 9 produtos da cesta básica de Natal: café em pó (49,58%), óleo de soja (26,23%), arroz agulhinha (23,03%), leite integral (15,82%), banana (11,78%), carne bovina de primeira (7,09%), açúcar refinado (5,32%), pão francês (4,29%) e manteiga (0,49%). Somente o tomate (-12,83%), a farinha de trigo (-11,48%) e o feijão carioquinha (-1,51%) apresentaram retração nos preços.

Em novembro de 2024, o trabalhador de Natal, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.412,00, precisou trabalhar 92 horas e 29 minutos para adquirir a cesta básica, tempo maior do que em outubro, quando necessitou de 89 horas e 47 minutos. Em novembro de 2023, quando o salário mínimo era de R$ 1.320,00, foram necessárias 94 horas e 33 minutos para a aquisição da cesta.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador comprometeu, em novembro de 2024, 45,44% da remuneração para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês. Em outubro, o percentual gasto foi de 44,12%. Já em novembro de 2023, o trabalhador comprometia 43,43% da renda líquida.

AgoraRN

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