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Foto: Unsplash

O ABC Futebol Clube, de Natal, é o mais recente clube brasileiro a ingressar com pedido de recuperação judicial, protocolado em abril de 2025. A medida visa reestruturar suas finanças e assegurar a continuidade das atividades esportivas e sociais. No entanto, o ABC não está sozinho nessa jornada; outros clubes tradicionais do país também recorreram a esse instrumento legal para enfrentar crises financeiras.​

Clubes que já entraram em recuperação judicial

– Cruzeiro (MG): Com dívidas significativas, o clube mineiro iniciou processo de recuperação judicial para reorganizar suas finanças.​

– Vasco da Gama (RJ): Em fevereiro de 2025, o Vasco entrou com pedido de recuperação judicial, visando reestruturar dívidas estimadas em R$ 1,4 bilhão.​

– Santa Cruz (PE): Foi o primeiro dos grandes clubes pernambucanos a adotar a medida, em setembro de 2022.​

– Náutico (PE): Seguiu o mesmo caminho em fevereiro de 2023, buscando reorganizar suas finanças.​

– Sport Club do Recife (PE): Em março de 2023, o Sport também entrou com pedido de recuperação judicial, completando o trio de grandes clubes pernambucanos a adotar a medida.​

– Coritiba (PR): Iniciou processo de recuperação judicial para lidar com suas dívidas e manter as atividades esportivas.​

– Chapecoense (SC): Também recorreu à recuperação judicial como forma de reorganizar suas finanças e garantir a continuidade do clube.​

– Joinville (SC): Adotou a medida para enfrentar dificuldades financeiras e buscar estabilidade.​

– Paraná Clube (PR): Entrou com pedido de recuperação judicial visando reestruturar suas dívidas e manter as atividades esportivas.​

– Avaí (SC): Recorreu à recuperação judicial para reorganizar suas finanças e assegurar a continuidade das operações.​

– Figueirense (SC): Em 2021, o Figueirense foi o primeiro clube do país a buscar e ter homologado o seu pedido de recuperação extrajudicial, criando na sequência sua SAF.​

O que é a recuperação judicial?

A recuperação judicial é um instrumento previsto na Lei nº 11.101/2005, que permite a empresas em dificuldades financeiras renegociar suas dívidas sob supervisão judicial, com o objetivo de evitar a falência e manter as atividades. No contexto do futebol, clubes têm utilizado essa ferramenta para reestruturar suas finanças, preservar empregos e garantir a continuidade das atividades esportivas.​

A adoção da recuperação judicial por clubes brasileiros reflete a busca por soluções legais para enfrentar crises financeiras e garantir a sustentabilidade das instituições esportivas.

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