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Planta-hidrogênio blog

O presidente da FIERN, Roberto Serquiz, destacou que a parceria oficializada entre a CPFL Energia e a Mizu Cimentos, nesta quinta-feira (22), para instalação de uma planta piloto de hidrogênio verde no Rio Grande do Norte é um exemplo no cenário da transição energética.

Ao participar do ato de assinatura do contrato entre os dois grupos empresariais, na Governadoria, Serquiz apontou também que o empreendimento confirma o potencial do Estado no setor de energia renovável. E acrescentou que é preciso haver agilidade nos licenciamentos para evitar obstáculos que dificultem o desenvolvimento desse setor no qual o Rio Grande do Norte tem vocação.

“O apoio da governadora para indústria e para o segmento das energias renováveis é algo que deve ser celebrado. Nosso desafio é como esse sentimento de apoio contagie todas as instâncias, órgãos e secretarias. Afinal, estamos tratando de meio ambiente bem cuidado, desenvolvimento econômico, pesquisa e inovação. Estamos tratando de interesse público e do futuro. Tanto a CPFL quanto a Mizu Cimento destacaram o compromisso com o meio ambiente e responsabilidade social. O desenvolvimento sustentável reflete o atual modelo de negócio, gerando como consequência natural oportunidades e dignidade para as pessoas”, enfatizou Roberto Serquiz, que acompanhou a solenidade de assinatura do contrato, ao lado do vice-presidente da FIERN, Francisco Vilmar Pereira, do diretor regional do SENAI-RN, Rodrigo Mello, e do secretário de Desenvolvimento Econômico, Sílvio Torquato.

O presidente da Federação das Indústrias do RN garantiu que a instituição está preparada para apoiar as empresas que investem no hidrogênio verde. Ele lembrou que o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) tem um laboratório nessa área, além de técnicos pós-graduados, que desenvolvem pesquisa, formam profissionais capacitados e consultorias no setor.

Ele reafirmou o potencial do Estado no setor de geração de energia limpa e um potencial para ampliar essa atividade. “A Federação está preparada para apoiar essas parcerias e empreendimentos que aportam aqui, no Rio Grande do Norte, uma vez que tem ampliado o centro de excelência em energias renováveis”, disse.

Vilmar Pereira também considerou como positivo o projeto anunciado pelas duas empresas. “Um projeto de hidrogênio verde abre a possibilidade de uma nova Era do ponto de vista energético. A Mizu está presente no Rio Grande do Norte há algum tempo e agora firmam este contrato, que é o primeiro do Brasil para uma planta de hidrogênio verde, o que é muito importante para o ecodesenvolvimento potiguar”, salientou.

A parceria oficializada nesta quinta-feira (22) entre a CPFL Energia e a Mizu Cimentos, do grupo Polimix, foi para a implantação de uma planta de hidrogênio verde no Estado. A iniciativa assegura a avaliação da aplicação da nova fonte de energia no processo de produção do cimento, contribuindo para a redução das emissões de gases poluentes. A intenção, afirmam os executivos das empresas, é avançar com iniciativas de descarbonização deste segmento industrial.

“A parceria com a Mizu Cimentos é mais um passo para contribuirmos no desenvolvimento de novas tecnologias relevantes para o setor elétrico e avançarmos no propósito da descarbonização da matriz energética, conforme as diretrizes do Plano ESG 2030 da companhia. Este plano prevê, entre outras ações, um investimento de cerca de R$ 40 milhões em tecnologia de hidrogênio verde, um importante aliado no processo de transição energética mundial”, informou Gustavo Estrella, CEO da CPFL Energia.

A governadora Fátima Bezerra lembrou que o projeto é resultado de entendimento da CPFL com o Governo do Estado para desenvolver o hidrogênio verde e suas potenciais aplicações no setor Elétrico. Ela demonstrou confiança no potencial hidrogênio verde. “Será central na revitalização do nosso parque industrial”, apontou. A cônsul da China Lan Hpeping e o presidente da CPFL, Daobiao Chen, também participaram da solenidade de assinatura do contrato.

Planta-piloto

Com a planta-piloto, haverá produção de hidrogênio verde utilizando energia renovável para alimentar um eletrolisador. O hidrogênio produzido será aplicado nos fornos rotativos da Mizu Cimentos, localizados na cidade de Baraúna, contribuindo na produção de clínquer, componente essencial na fabricação do cimento.

Além da produção de hidrogênio verde, a parceria também contribuirá para estudos de mercado e regulamentação do vetor energético hidrogênio. A intenção é propiciar a fabricação de cimento com o menor impacto

A expectativa é que a planta de hidrogênio comece a operar em 2027, seguida por um período de monitoramento de seis meses para medir o impacto real do hidrogênio verde na redução de emissões de CO₂, que pode chegar a 12,5 toneladas por ano.

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