Desde que passou a adotar a estratégia de calcular o preço dos combustíveis levando em conta o mercado internacional, o governo federal tem sofrido críticas. Por ser uma empresa estatal, a Petrobras é controlada pela administração pública. Uma das saídas encontradas pela equipe econômica de Temer é fazer mudanças na tributação sobre a gasolina, o diesel e o álcool, por exemplo. É o que afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesta quarta (7).
“A política de preços da Petrobras, e eu deixei isso claro na minha fala, é autônoma, baseado na eficiência corporativa, na realidade do mercado. A Petrobrás fixa o seu preço, de acordo com as condições de mercado e de produção da empresa. Mas, de qualquer maneira, é uma das questões que tem que se olhar. Estamos revisando isso e ver se há alguma coisa a fazer ou não.”
O ministro explicou ainda que o governo não pretende mudar a forma como a Petrobras define os preços, baseada na cotação internacional, e ressaltou que existem diversos fatores que aumentam o preço do combustível. Ele chegou a citar a margem de lucro das distribuidoras, no caso do gás, e disse que há possibilidade de ação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, o Cade.