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Dados preliminares de Israel dão conta de que a vacina da Pfizer segue eficaz contra a variante ômicron do novo coronavírus. “Há indícios de que os indivíduos totalmente vacinados contra o coronavírus, em seis meses ou com o reforço, também estejam protegidos contra a variante ômicron“, disse hoje (30) o ministro da Saúde do país, Nitzan Horowitz. Um relatório de autoridades locais identificou uma leve queda na proteção, mas atestou que o imunizante é altamente eficiente para previnir casos graves da covid-19.

Os dados ainda demandam mais estudos e revisões, pois mesmo a fabricante Pfizer ainda está conduzindo testes de eficácia e deve anunciar resultados nas próximas semanas. Mas os resultados israelenses são animadores, e reforçam a necessidade da vacinação. Até porque os não vacinados podem ter duas vezes e meia mais chances de desenvolver quadros graves com a ômicron. Ela também pode ser até uma vez e meia mais contagiosa e possui um escape vacinal maior do que a delta.

Contra a variante delta, hoje dominante na maior parte do mundo, inclusive no Brasil, a vacina da Pfizer alcança 95% de eficácia contra a manifestação do vírus. Enquanto contra a ômicron há um declínio para 90%, mas segue em um patamar considerado elevado. Já na prevenção de sintomas graves, ela alcança 93% com a nova cepa identificada na África do Sul. Caso os resultados se confirmem, é previsível esperar que as demais vacinas disponíveis no Brasil – CoronaVac, Janssen e AstraZeneca – sigam funcionando.

Rede Brasil Atual

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