No último sábado (15), o ex-deputado federal, Henrique Eduardo Alves (MDB), esteve em São João do Sabugi (RN) e em Caicó (RN), para o que chamou de reencontro com correligionários. Em entrevista ao Sistema Rural de Comunicação, um dos assuntos abordados foi sobre a pré-candidatura a uma cadeira na Câmara Federal.
“Se Garibadi for candidato a deputado federal e se eu tiver de ser candidato a deputado federal, se eu sentir isso depois desse caminhar pelo Rio Grande do Norte, seria uma oportunidade única para o estado ter, de repente, se for essa a vontade popular, dois deputados com a experiência de Henrique e Garibaldi, ajudando o RN. Se isso tiver de acontecer, é porque estava no destino de cada um. Garibaldi sabe quem é Henrique. Ele quando governador e eu deputado, ele para resolver os problemas, telefonava e pedia, Henrique veja isso, veja aquilo, e isso eu fiz a vida inteira, fazia para atender Garibaldi e por amor ao Rio Grande do Norte e se eu vou fazer mais, é o povo e o MDB quem decidem“, declarou.
O ex-parlamentar ainda lembrou que por 11 vezes foi deputado federal e, segundo, ele foi um tempo de apoio importante ao estado. Também lembrou que sua prisão, o que afirmou ter sido uma injustiça brutal.
“Eu tive já, graças ao Rio Grande do Norte, 11 mandatos de deputado federal. O RN já deu tudo que eu poderia ter, mas, agora, depois do que eu passei nesses últimos anos, que é inimaginável. Depois do que eu vivi, do que eu sofri, uma injustiça brutal, indigna, de um processo absurdo, então, a partir daí, eu estou começando a andar o Rio Grande do Norte para matar a saudade. É tão bom reencontrar amigos, relembrar tantas lutas, emoções e naturalmente, novos companheiros que vão chegando. Então, é esse o meu objetivo, andar e rever as pessoas, conversar com elas e abraçá-las“, disse.
Perguntado sobre sua posição a cerca de apoios as candidaturas à presidência da república, Henrique Alves, disse que esteve com o presidente do seu partido, o deputado federal, Baleia Rossi, e está definido o apoio a senadora Simone Tebet e afirma que não abre mão de participar das discussões.
“Uma opção como essa, um caminho como esse, você não pode tomar apenas por querer. Isso envolve todo o partido, todas as lideranças, todos os municípios do estado. Essa é uma decisão democrática. O MDB não é um partido de coronéis, que mandam, é isso, é aquilo. O MDB é democracia viva, plena. Eu respeitarei, democraticamente, a decisão que vier a ser tomada pelo meu partido. Eu não abro mão, de 51 anos de MDB, isso é uma vida, é uma herança política emocionante, de opinar, de discutir, de debater. Agora, não tenho dúvidas, eu vou seguir a nível nacional, como sempre fiz, eu sigo o MDB“.