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(Foto: Montagem/g1)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta terça-feira (24) manter a prisão preventiva do ex-deputado Roberto Jefferson.

Jefferson foi preso em outubro após descumprir medidas cautelares e também por ter resistido à ordem de prisão, disparando tiros de fuzil contra policiais federais e atirar granadas nos agentes da Polícia Federal.

Moraes avaliou a prisão porque a lei determina a revisão das condições da prisão a cada 90 dias. Segundo o ministro, “a prisão preventiva, portanto, se trata da única medida razoável, adequada e proporcional para garantia da ordem pública, com a interrupção da prática criminosa reiterada“.

A gravíssima conduta do preso por ocasião da efetivação de sua prisão nestes autos revela a necessidade da manutenção da restrição da liberdade, eis que Roberto Jefferson mantinha em casa, mesmo cumprindo medidas cautelares, armamento de elevado potencial ofensivo, além de vultosa quantidade de munições, efetivamente utilizadas para atentar contra a vida de policiais federais“, afirmou.

A PF apreendeu mais de 7 mil munições na casa do ex-deputado. Ele atirou com fuzil de calibre 556 e a atirou granadas contra policiais que foram cumprir o mandado de prisão expedido pelo STF.

O preso se utilizou de armamento de alto calibre (fuzil 556), para disparar uma rajada de mais de 50 tiros, além de lançar três granadas contra a equipe da Polícia Federal. O cenário se revela ainda mais grave pois, conforme constou do auto de apreensão, foram apreendidos mais de 7 mil cartuchos de munição (compatíveis com fuzis e pistolas)“, disse Moraes.

g1

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