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operação servidoresDetran RN. Foto: José Aldenir/Agora RN
13 mandados de busca e apreensão contra servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) foram cumpridos na última sexta - Foto: José Aldenir/Agora RN

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13 mandados de busca e apreensão contra servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN) foram cumpridos na última sexta – Foto: José Aldenir/Agora RN

Após “Operação Habilis Facilis” que cumpriu 13 mandados de busca e apreensão contra servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN), os celulares e pertences apreendidos dos investigados entraram para a fase de extração de conteúdos, segundo informações da Polícia Civil.

Os servidores são investigados por fraude nos exames para emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Os crimes incluem, corrupção passiva, corrupção ativa e inserção de dados falsos em sistemas de informação da Administração Pública.

A operação foi deflagrada por Policiais civis do Departamento de Combate a Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD) na última sexta-feira, nas cidades de Natal, Parnamirim, Vera Cruz, Macaíba, Nova Iguaçu e Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro.

O esquema criminoso consistia em realizar os exames teóricos em outros estados e apenas o teste prático de direção veicular no Detran/RN, no qual o candidato pagava aos despachantes ou aos atravessadores quantias em dinheiro para ter aprovação garantida na “prova prática”. Os candidatos no dia do exame eram direcionados para examinadores que faziam parte do esquema e eram aprovados. Em muitos casos o candidato sequer entrava no veículo.

Durante a coletiva de imprensa, realizada também na última sexta-feira, a delegada Karla Viviane explicou que os candidatos pagavam um valor estimado em cerca de R$ 5 mil reais para poder emitir a CNH através do esquema criminoso.

A situação prejudicou os candidatos que estavam no processo regular de emissão da CNH. Segundo a delegada, os envolvidos no esquema tiravam a vez de quem estava aguardando a realização da prova prática.

De acordo com a Polícia Civil, os servidores suspeitos foram afastados de seus cargos, e alguns deles foram proibidos de acessar às instalações do Detran-RN.

AgoraRN

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