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“A maior incidência de morte é por causa do álcool”, afirma coordenador da Fundação Belo Amor

Fundação Belo Amor
Fundação Belo Amor

O Departamento de Rádio-Jornalismo da Rádio Caicó AM, promoveu no período de 2 a 6 de março, debate sobre o uso das drogas, seu males, consciencização e repressão. Nesta sexta-feira (06), o coordenador da Fundação Belo Amor, José Maria Barros de Medeiros, disse no Programa Comando Geral, que a instituição tem 10 anos e ao longo do período muitos foram os casos de recuperação.

O índice de recuperação na Casa é de 50%. Por outro lado, pelo menos 46 pessoas perderam a luta para as drogas, ou seja, morreram em decorrência dela. “Ao longo de 10 anos, morrem 46 pessoas que passaram pela Casa. Desses, 3 adquiriram câncer de garganta por causa do uso do cigarro, 2 por causa de conflitos em decorrência do crack (esses conflitos são externos; Um exemplo é quando o cara compra a droga e não tem dinheiro para pagar e paga com a vida), os demais morreram por envolvimento com o álcool“, disse José Maria, que acrescenta: “A procura maior é de usuários do crack, porém, a maior incidência de morte é por causa do álcool. O álcool, ele mata muito mais“, destaca.

A faixa etária das pessoas que ingressam na Casa, é de 16 a 63 anos, com problemas com álcool, crack, maconha, cocaína, entre outras drogas, como Loló.

Ao longo de sua existência, a Fundação de Belo Amor, acolheu cerca de 800 pessoas. O coordenador disse que a cada 10 que se internam, pelo menos 2 ou 3, conseguem concluir o tratamento que dura 1 ano. Atualmente, 10 pessoas usuárias de algum tipo de droga estão internadas na Fundação. São oriundas de Parelhas, Caicó, Jardim do Seridó, Natal. A capacidade é para 25 pessoas.

A Fundação Belo Amor só abriga homens, mas, José Maria, reconhece a necessidade de ser implementada uma casa para recuperação de mulheres. “Nós temos uma demanda grande pessoas de ambos os sexos procurando o tratamento. Lá, no Belo Amor, nós não temos condições de fazer uma casa mista. Agora, Caicó ou a Região do Seridó, já merece ter uma casa feminina, porque existe uma demanda“, disse.

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