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Arquivo preservará memória do Padre Tércio

Arquivo foi idealizado para garantir a memória do religioso

Uma iniciativa do Coletivo de Artes Casa de Pedra com consentimento do próprio homenageado, está sendo iniciada a organização do Arquivo Pessoal de Monsenhor Ausônio Tércio de Araújo. O projeto foi aprovado em edital da Lei Aldir Blanc da Fundação José Augusto (Edital de Programa de Apoio a Microprojetos Culturais – Apoio a Organizações Artístico-Cultural – Ponto de Memória) e será coordenado pela arquivista Shara Rachel e pelo artista plástico Custódio Jacinto.

O desafio profissional de organização de um Arquivo Pessoal pode ser transformado em diversas frentes de pesquisa sobre a vida do produtor do acervo, muitas vezes convergindo em histórias da sociedade da qual ele faz parte. A relevância da documentação pode implicar na constituição de um Memorial que se apresentará como guardião e disseminador dos resultados da organização e do acervo que o constitui”, destaca Shara.

Como o acervo de padre Tércio conta com uma extensa biblioteca, bibliotecários também se integrarão ao projeto, e a agência Referência contribuirá com produção de conteúdos audiovisuais e desenvolvimento de plataformas digitais para o arquivo. Segundo Goretti Silva, que auxiliou o sacerdote por muitos anos, o projeto, antes de ser inscrito no edital, chegou a ser aprovado pelo próprio padre Tércio que apontou objetos e documentos que achava relevantes.

O passo a passo da organização do arquivo inclui: elaboração de biografia cronológica do produtor; higienização documental; identificação dos documentos de acordo com a sua espécie; elaboração do quadro de arranjo; notação da localização de todos os documentos; elaboração de instrumentos de pesquisa (inventário ou catálogo por série documental).

“Após a organização do Arquivo Pessoal de Padre Tércio, trataremos sobre a instalação de um Memorial”, explica Goretti Silva.

Monsenhor Tércio faleceu no último dia 09 de janeiro, aos 85 anos, em decorrência da COVID-19. Natural de Currais Novos, o sacerdote dedicou-se à Igreja do Seridó por 60 anos, a maioria deles na Paróquia de São José, em Caicó, sendo também o diretor mais longínquo do Colégio Diocesano Seridoense e do Sistema Rural de Comunicação.

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