Os resultados oficiais da eleição presidencial no Uruguai mostravam que o candidato de centro-esquerda Yamandu Orsi provavelmente enfrentará o conservador Álvaro Delgado em um segundo turno no próximo mês, já que nenhum candidato garantiu a maioria necessária para vencer.
Dos 60% dos votos apurados, Orsi obteve 41,5% de apoio, de acordo com a contagem oficial neste domingo (27). Delgado garantiu 28,69%, enquanto Andrés Ojeda, um conservador jovem e experiente em mídia social, tinha 16,8%.
Ojeda se comprometeu a apoiar Delgado para impedir uma vitória da esquerda.
Se nenhum candidato presidencial conquistar mais de 50% dos votos, um segundo turno será realizado em 24 de novembro.
A australiana Mel Placanica, de 31 anos, fez uma descoberta surpreendente ao investigar intensas cólicas: ela possui cinco órgãos extras.
Inicialmente, os médicos suspeitaram de um tumor ao encontrarem uma massa ao lado do útero, mas uma laparoscopia revelou que Mel tinha dois úteros, quatro ovários, dois colos de útero e três rins.
“Minha mãe me levou ao pronto-socorro e logo fizeram um exame, onde viram o útero e um caroço ao lado dele. Então, automaticamente, eles acharam que era um tumor”, explicou Mel.
Após o diagnóstico, Mel passou por uma cirurgia para remover um útero e dois ovários, enquanto o rim extra foi mantido.
Pesquisadores anunciaram a descoberta de uma nova espécie de serpente nativa do Himalaia, chamada Anguiculus dicaprioi, em homenagem ao ativismo ambiental do ator Leonardo DiCaprio.
A Anguiculus dicaprioi apresenta dezenas de dentes, cresce em média até 55 centímetros e é capaz de habitar altitudes superiores a 1,8 mil metros.
Apesar de seu aspecto intimidador, a serpente, encontrada em uma das montanhas himalaias em 2020, foi descrita pelos cientistas como tranquila, permanecendo imóvel durante a captura e sem demonstrar agressividade.
Atualmente, essa nova espécie foi identificada apenas nas regiões do Nepal e de Himachal Pradesh, na Índia, ampliando o conhecimento sobre a biodiversidade dessas áreas montanhosas.
Ataques militares israelenses mataram pelo menos 45 palestinos em toda a Faixa de Gaza neste domingo (27), a maior parte deles no norte do enclave, informaram autoridades de saúde palestinas, enquanto as tentativas para alcançar um cessar-fogo na guerra – que já dura mais de um ano – foram retomadas no Catar.
Diretores da Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos e da agência de inteligência israelense (Mossad) se reunirão com o primeiro-ministro do Catar ainda neste domingo, em Doha, disse à agência de notícias Reuters uma autoridade com conhecimento das negociações.
As conversas buscarão um cessar-fogo de curto prazo e a libertação de alguns reféns mantidos pelo Hamas em troca da libertação de prisioneiros palestinos por Israel, revelou a fonte.
O objetivo das negociações é fazer com que Israel e o Hamas concordem com a suspensão dos combates por pelo menos um mês, na esperança de que isso leve a um cessar-fogo mais permanente.
A coalizão governista do Japão deverá perder sua maioria parlamentar, segundo as pesquisas de boca de urna para as eleições gerais deste domingo (27), aumentando a incerteza sobre a composição do governo da quarta maior economia do mundo.
Uma pesquisa da Nippon TV mostrou que a sigla do primeiro-ministro, Shigeru Ishiba, o Partido Liberal Democrático (PLD), que governou o Japão durante quase toda a sua história no pós-guerra, e seu parceiro menor de coalizão, Komeito, obteriam 198 das 465 cadeiras na câmara baixa do Parlamento japonês.
Isso seria bem menos do que os 233 necessários para manter a maioria e seria o pior resultado eleitoral desde que a coalizão perdeu o poder por um breve período em 2009.
A previsão era de que o maior vencedor da noite, o Partido Democrático Constitucional do Japão (PDCJ), principal partido de oposição, ganharia 157 cadeiras, já que os eleitores puniram o partido de Ishiba por causa de um escândalo de financiamento e da inflação.
O ex-presidente da Bolívia Evo Morales disse neste domingo (27) que seu veículo foi atingido por tiros e o ataque foi gravado em vídeo, refletindo como as tensões políticas se tornaram violentas no país andino entre o ex-líder e seu ex-aliado, o atual presidente Luís Arce.
Morales postou um vídeo no Facebook feito de dentro de um carro em movimento, mostrando-o sentado no banco do passageiro e pelo menos dois buracos de bala no para-brisa. O motorista parecia estar ferido. Morales escreveu que a culpa era do governo.
A Reuters não conseguiu verificar de forma independente o conteúdo do vídeo ou a alegação de Morales.
O incidente e as alegações podem desencadear mais agitação e instabilidade no país sul-americano, em um momento de alta tensão, com os partidários de Morales bloqueando as principais rodovias e entrando em confronto com as forças de segurança que tentam desobstruí-las.
Pouco mais de 2,72 milhões de uruguaios estão aptos a votar neste domingo (28). Além de escolherem o próximo presidente do Uruguai e seu vice, os eleitores elegerão senadores e deputados. E ainda responderão a duas propostas plebiscitárias de reforma constitucional.
Na disputa para suceder o atual presidente, Lacalle Pou, estão Yamandú Orsi, do campo progressista; Álvaro Delgado, de centro-direita, e Andrés Ojeda, do Partido Colorado.
Segundo a imprensa uruguaia, as mais recentes pesquisas de intenção de voto indicam que Orsi, que conta com o apoio do ex-presidente José Pepe Mujica, lidera na preferência do eleitorado. Em seguida vem Delgado, candidato da situação e ex-secretário da Presidência de Lacalle Pou.
As pesquisas também apontam que nenhum candidato à presidência obterá, neste domingo, 50% mais um de todos os votos – incluindo brancos e nulos. Se tal previsão se confirmar, os dois candidatos mais votados disputarão um segundo turno e os eleitores terão que voltar às urnas no dia 24 de novembro. No Uruguai, como no Brasil, o voto é obrigatório
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) deve se reunir na segunda-feira (28) para discutir o ataque de Israel ao Irã, disseram diplomatas neste domingo (27).
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, convocou o Conselho de Segurança para se reunir sobre o ataque e os diplomatas disseram que o órgão provavelmente discutirá a situação na segunda-feira.
“As ações do regime israelense constituem uma grave ameaça à paz e à segurança internacionais e desestabilizam ainda mais uma região já frágil”, disse Araqchi em uma carta ao conselho de 15 membros no sábado.
“A República Islâmica do Irã, em alinhamento com os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e sob a lei internacional, reserva-se o direito inerente à resposta legal e legítima a esses ataques criminosos no momento apropriado”, escreveu ele.
A cidade de Baku, capital do Azerbaijão, será o centro da próxima rodada de negociação global durante a 29º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), entre os dias 11 e 22 de novembro deste ano. Com o tema central Solidariedade por um Mundo Verde, essa edição tem como foco aumentar a ambição e viabilizar a ação de países e territórios participantes no enfrentamento à crise climática.
“A COP29 deve ser a COP de se erguer e cumprir, reconhecendo que o financiamento climático é fundamental para salvar a economia global, bilhões de vidas e meios de subsistência dos impactos climáticos desenfreados”, declarou o chefe do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), Simon Stiell, em discurso recente na Brookings Institution.
País com 10,3 milhões de pessoas, predominantemente azeris, o Azerbaijão passou pelo domínio soviético, russo, otomano, persa e romano, resultando em um povo com diferentes influências culturais.
A economia é baseada na exportação de petróleo e gás natural, mas, na campanha para sediar a COP29, o país se comprometeu com um plano de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 40% até 2050, e em aumentar a capacidade de energia renovável para 30% até 2030.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste sábado que Israel escolheu os alvos atacados no Irã com base no seu interesse nacional, e não de acordo com orientações dadas pelos Estados Unidos (EUA).
O gabinete do premiê divulgou comunicado em resposta ao que afirmou ter sido uma reportagem “completamente falsa” de uma emissora de televisão local, que noticiou que Israel evitou atacar instalações iranianas de petróleo e gás por causa da pressão dos EUA.
“Israel escolhe com antecedência os alvos de ataques, de acordo com seus interesses nacionais e não segundo orientações norte-americanas. Assim foi e assim será”, disse o gabinete.
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Dezenove pessoas morreram e seis ficaram feridas neste sábado (26) em um acidente com um ônibus numa estrada do estado de Zacatecas, no centro do México, informaram autoridades locais.
O acidente ocorreu no início da manhã, quando o ônibus colidiu com a traseira de um caminhão que carregava milho e que estava desgovernado.
O governador de Zacatecas, David Monreal, relatou inicialmente 24 mortes no acidente em postagem em uma rede social, mas o gabinete do procurador-geral estadual posteriormente revisou o número para 19.
O gabinete do procurador disse também que está fazendo investigações sobre o acidente e a prisão do motorista.
As companhias aéreas Egyptair, do Egito, e Etihad Airways e flydubai, dos Emirados Árabes Unidos, anunciaram o cancelamento ou o desvio dos voos programados neste sábado (26) para países do Oriente Médio, após ataques de Israel contra o Irã.
“Devido aos acontecimentos que ocorrem na região, a Egyptair cancelou hoje todos os voos para Bagdá e Erbil (Iraque) até que a situação se estabilize. Além disso, o voo número MS719, da Egyptair, para Amã (Jordânia) também foi cancelado”, disse a companhia aérea.
Por sua vez, a Etihad Airways, com sede em Abu Dhabi, afirmou em comunicado que “desviou vários dos seus voos neste dia devido a restrições de espaço aéreo em algumas partes do Oriente Médio”. Acrescentou que a companhia aérea continua em contato com as autoridades competentes “em relação aos acontecimentos”.
“Essa medida poderá causar atrasos e alterações em vários voos nas próximas 48 horas”, afirmou a companhia aérea, lembrando que “a segurança dos seus passageiros e da tripulação continua a ser sua máxima preocupação e que não irá operar quaisquer voos a menos que seja seguro fazê-lo”.
O governo brasileiro informou que acompanha com preocupação os ataques aéreos israelenses contra o território iraniano. Em nota divulgada neste sábado (26), o Ministério das Relações Exteriores destacou que “condena a escalada do conflito e renova seu apelo a todas as partes envolvidas para que exerçam máxima contenção”.
“O Brasil reitera sua convicção acerca da necessidade de amplo cessar-fogo em todo o Oriente Médio e volta a conclamar a comunidade internacional para que utilize todos os instrumentos diplomáticos à disposição para conter o aprofundamento do conflito”, reforçou o comunicado do Itamaraty.
A nota informa ainda que a Embaixada do Brasil em Teerã monitora a situação de brasileiros no Irã e mantém contato permanente com os nacionais no país.
Israel atacou instalações militares no Irã na manhã deste sábado, mas a retaliação a um ataque iraniano neste mês não pareceu ter como alvo instalações petrolíferas e nucleares mais sensíveis do país, após apelos urgentes de aliados e vizinhos para moderação.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas, denunciou neste sábado (26) que todos os médicos do Hospital Kamal Adwan, no norte do território, foram detidos pelas forças de segurança israelenses.
Segundo fontes médicas palestinas, a operação bloqueou o norte de Gaza e causou a morte de mais de 400 pessoas nas últimas duas semanas.
Em comunicado publicado pelo meio de comunicação Filastin, próximo do movimento islâmico, o Ministério da Saúde de Gaza pediu uma intervenção internacional urgente.
Além disso, advertiu que 600 pessoas, a maioria doentes, permanecem no interior do hospital à mercê do avanço israelense e denunciou que pelo menos duas crianças morreram na ala de cuidados intensivos depois de um bombardeio israelense ter atingido um gerador.
Israel atacou instalações militares no Irã na manhã deste sábado (26), mas sua retaliação a um ataque iraniano neste mês não pareceu ter como alvo instalações petrolíferas e nucleares mais sensíveis do país, após apelos urgentes de aliados e vizinhos para moderação.
O risco de uma conflagração mais ampla entre Israel e o Irã, fortemente armados, convulsionou uma região já em chamas com a guerra em Gaza e no Líbano, mas não estava claro se os ataques durante a noite iriam desencadear uma nova escalada.
Os militares de Israel disseram que dezenas de jatos completaram três ondas de ataques antes do amanhecer contra fábricas de mísseis e outros locais, e alertaram seu arqui-inimigo fortemente armado para não revidar.
O Irã disse que suas defesas aéreas reagiram com sucesso ao ataque, mas dois soldados foram mortos e alguns locais sofreram “danos limitados”. Uma agência de notícias semioficial iraniana prometeu uma “reação proporcional” aos ataques israelenses.
Com a ampliação do Brics definida na 16ª cúpula em Kazan, na Rússia, o bloco ganha peso na geopolítica, se torna uma alternativa de interação para países menos desenvolvidos e fortalece a união de nações com diferentes regimes políticos e econômicos. Já o Brasil teve importante trunfo ao conquistar a indicação de mais um mandato para o banco do Brics.
Essa são algumas avaliações de especialistas em Brics consultados pela Agência Brasil. A reportagem questionou quais foram os principais resultados da primeira cúpula com os novos membros plenos – Irã, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia – e que definiu mais 13 possíveis membros associados, entre eles, Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria e Indonésia.
Para a coordenadora do grupo de pesquisa sobre Brics da PUC do Rio de Janeiro, professora Maria Elena Rodríguez, a 16ª cúpula consolida ainda mais o bloco e apresenta com mais força a insatisfação de boa parte do planeta com o sistema atual.
“A cúpula cria uma voz coletiva de necessidade de mudança e traz a insatisfação com o sistema global, destacando que os países emergentes estão subrepresentados nas tomadas de decisões. Isso mostra um peso crescente dessa discussão e, com certeza, faz eco em outras instâncias”, afirmou.
O governo da Venezuela afirmou que o Brasil vetou o ingresso do país caribenho no bloco do Brics e disse que o ato foi uma agressão. O Itamaraty, no entanto, sustenta que o grupo apenas definiu os critérios e princípios para novas adesões. Durante esta semana, foi definido em Kazan, na Rússia, os países que poderiam fazer parte do grupo como membro associado, mas a Venezuela ficou de fora.
“O povo venezuelano sente indignação e vergonha por esta agressão inexplicável e imoral da diplomacia brasileira (Itamaraty), mantendo o pior das políticas de Jair Bolsonaro contra a Revolução Bolivariana fundada pelo comandante Hugo Chávez”, afirmou, em nota, o ministério das Relações Exteriores venezuelano.
Após consenso entre os dez países membros do Brics, a Rússia ficou de convidar 13 países para participarem da organização na modalidade de membros associados. Na América Latina, Cuba e Bolívia foram as nações selecionadas. Nigéria, Turquia, Malásia e Indonésia também foram citadas como atendendo aos critérios definidos.
O Brasil tem se afastado diplomaticamente da Venezuela depois da eleição de 28 de julho deste ano que resultou na reeleição do presidente Nicolás Maduro. A eleição foi contestada pela oposição, por organismos internacionais e países, entre eles, o Brasil, pelo fato de os dados eleitorais por mesa de votação não terem sido apresentados.
A Agência da ONU para os Refugiados (Acnur) denunciou nesta sexta-feira (25) repetidos ataques de Israel a instalações na fronteira entre Líbano e Síria, onde milhares de pessoas tentam fugir do conflito e procurar segurança.
“É uma grande preocupação para o Acnur, porque reduz a capacidade da população de fugir da violência e procurar segurança”, disse a porta-voz da agência, Rula Amin, em entrevista concedida em Amã para jornalistas em Genebra.
Ela lembrou que um quinto da população libanesa (aproximadamente 1 milhão de pessoas) abandonou suas casas devido ao conflito. Cerca de 430 mil pessoas atravessaram a fronteira do Líbano para a Síria, 70% das quais são refugiadas sírias e o resto libanesas.
Foram ainda detectados até 19 mil refugiados libaneses que atravessaram o sul da Síria e chegaram ao Iraque, disse Rula.
O ministro da Saúde libanês, Firass Abiad, declarou hoje que 163 socorristas e prestadores de cuidados foram mortos em ataques israelitas no país, mais de um ano após a intensificação dos confrontos na fronteira entre Israel e o Hezbollah.
Abiad declarou em conferência de imprensa que, além dos mais de 160 mortos, 272 cuidadores e socorristas ficaram feridos. O ministro libanês considerou os ataques “diretos e intencionais” e classificou-os como “crime de guerra”.
O ministro da Saúde afirmou ainda que os ataques israelenses atingiram 55 hospitais, 36 dos quais foram “alvos diretos”, resultando no “fechamento forçado de oito” centros hospitalares.
Segundo Firass Abiad, os corpos de oito socorristas mortos em ataques israelenses contra ambulâncias não puderam ser recuperados. Os ataques foram perto de aldeias na fronteira, onde ocorrem combates entre o grupo xiita Hezbollah e o Exército de Israel, que faz incursões terrestres.
O número de mortos nas Filipinas em decorrência da tempestade tropical Trami subiu para 46 nesta sexta-feira (25), com 20 pessoas desaparecidas. As autoridades advertem que o fenômeno climático pode voltar e atingir o país com fortes chuvas e ventos na próxima semana.
Cerca de 240 mil pessoas estão abrigadas em centros de acolhimento, 7.510 passageiros presos em portos e 36 voos foram cancelados hoje, informou o governo. O presidente determinou que a assistência seja enviada às áreas mais afetadas.
A agência de defesa civil disse que as mortes e os feridos foram consequência de deslizamentos de terra, inundações e outros incidentes relacionados à tempestade, principalmente na região central de Bicol, que foi inundada por chuvas torrenciais.
“Faço essa promessa ao nosso povo: a ajuda está a caminho. Ela irá por terra, ar e até mesmo pelo mar”, disse o presidente Ferdinand Marcos Jr. na rede social X.
Aterrissou hoje (25), às 4h15, a aeronave KC-30, da Força Aérea Brasileira (FAB), utilizado na Operação “Raízes do Cedro”, com mais 239 passageiros e três animais domésticos resgatados do conflito entre o Hezbollah e o Exército israelense, no Líbano.
É o oito voo com brasileiros, e seus familiares, que estavam no Líbano e pediram para voltar ao Brasil. Ao todo, foram 1.877 pessoas e 21 animais de estimação trazidos da região em conflito no Oriente Médio. O Itamaraty afirmou que recebeu cerca de três mil solicitações para embarque de repatriações.
A Operação Raízes do Cedro é promovida pelos ministérios das Relações Exteriores e da Defesa, teve início em 5 de outubro, com o acirramento do conflito no Oriente Médio.
A operação conta também com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), do Ministério da Saúde, da Polícia Federal, da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Um ataque israelense matou pelo menos três jornalistas e feriu vários outros enquanto dormiam em pousadas no sul do Líbano nesta sexta-feira (25), informou o Ministério da Saúde do Líbano. Beirute declarou que este é um crime de guerra.
O secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, disse que há urgência em se chegar a uma solução diplomática para o conflito no Líbano, um dia depois de ter dito que Washington não quer ver uma campanha prolongada no país por parte de seu aliado Israel.
Israel lançou sua maior ofensiva no Líbano há um mês, dizendo que tinha como alvo o Hezbollah, fortemente armado e apoiado pelo Irã. O objetivo era para garantir o retorno para casa de dezenas de milhares de israelenses retirados do norte devido a ataques de foguetes entre fronteiras.
Autoridades de Beirute afirmam que a ofensiva matou mais de 2.500 pessoas e deslocou mais de 1,2 milhão, a maioria no último mês, criando uma crise humanitária.
O Brics vai convidar 13 países para participarem da organização na modalidade de membros associados: Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria, Indonésia, Argélia, Belarus, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã e Uganda. O bloco tem atualmente como membros plenos Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além dos recém-incorporados Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Egito.
Os nomes dos países convidados ainda não foram anunciados oficialmente, mas a Agência Brasil confirmou com pessoas envolvidas nas negociações. Ao ser questionado nesta quinta-feira (24), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que é preciso ainda confirmar se esses governos mantêm o interesse em aderir ao bloco.
“Enviaremos um convite e uma proposta aos futuros países parceiros para participarem do nosso trabalho nessa qualidade [de parceiros associados] e, ao recebermos uma resposta positiva, anunciaremos quem está na lista. Seria simplesmente inapropriado fazer isto agora, antes de recebermos uma resposta, embora todos esses países praticamente tenham feito solicitações uma vez ou outra”, disse Putin, em entrevista coletiva.
A 16ª cúpula do Brics, que terminou nesta quinta-feira (24), em Kazan, na Rússia, teve entre seus principais temas critérios para definir quais países podem ser convidados para ingressar no bloco na nova modalidade de membros associado. Ao todo, mais de 30 nações manifestaram interesse em participar do Brics.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (24) que ofereceu ao Brasil continuar na presidência do banco dos Brics por mais um mandato de cinco anos, mantendo Dilma Rousseff na chefia da principal instituição financeira do bloco. O mandato de Dilma termina em julho de 2025.
“A Rússia propôs estender a presidência do Brasil e da presidente do banco, Sra. Rousseff. Tendo em mente que este ano o Brasil preside o G20, no próximo ano ele nos tirará o bastão e liderará o Brics”, afirmou o presidente da Federação Russa.
Segundo Putin, como o país dele está em guerra com a Ucrânia, ter uma liderança russa à frente do banco dos Brics, chamado de Novo Banco de Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês), poderia causar problemas na condução da instituição financeira.
“Não queremos transferir todos os problemas que estão associados à Rússia para instituições em cujo desenvolvimento nós próprios estamos interessados. Nós lidaremos com nossos problemas e cuidaremos deles nós mesmos”, completou Putin em coletiva de imprensa após o encerramento da 16º Cúpula dos Brics, em Kazan, na Rússia.
A venda de vapes de uso único será proibida na Inglaterra a partir de junho do próximo ano, informou o governo britânico nesta quinta-feira (24), buscando conter os danos ambientais e os níveis crescentes de uso entre adolescentes.
O uso do vape cresceu rapidamente no Reino Unido na última década, com quase uma em cada 10 pessoas comprando e usando o produto, de acordo com o governo.
Os defensores dizem que os vapes podem ajudar as pessoas a parar de fumar, mas as autoridades de saúde estão preocupadas com o fato de seus designs coloridos e sabores frutados serem projetados para atrair crianças e adolescentes.
De acordo com pesquisa realizada em 2024 pela instituição beneficente de saúde ASH, cerca de uma em cada cinco pessoas com idade entre 11 e 17 anos disse ter experimentado o vape.
Em discurso nesta quinta-feira (24) na cúpula do Brics, ampliada com 36 países, em Kazan, na Rússia, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, criticou a omissão de países em relação à situação da Faixa de Gaza. Ao mesmo tempo, elogiou a posição de países do Sul Global que tentam mediar o conflito no Oriente Médio.
“Foram os países do Sul Global que votaram a favor da resolução da Assembleia Geral da ONU que pede a cessação das hostilidades. Enquanto isso, o papel desempenhado por outros países tem sido, no mínimo, decepcionante, para não dizer conivente. Os que se arrogam defensores dos direitos humanos fecham os olhos diante da maior atrocidade da história recente”, afirmou o chanceler brasileiro.
O Sul Global é o termo usado para se referir aos países pobres ou emergentes que, em sua maioria, estão no Hemisfério Sul do planeta.
Vieira afirmou que a situação de Gaza, considerada por Brasil e outros países como um genocídio contra o povo palestino, acabou com a autoridade do Conselho de Segurança da ONU e com a integridade do direito humanitário internacional.
Um ataque israelense matou três soldados libaneses no Sul do Líbano nesta quinta-feira (24), no momento em que a França sedia uma conferência para angariar apoio às forças estatais libanesas, consideradas vitais para qualquer resolução diplomática da guerra entre Israel e o Hezbollah.
Os soldados libaneses foram mortos quando estavam retirando feridos nos arredores da vila de Yater, no Sul do país, informou o Exército libanês. Eles foram mortos por volta das 4h15 (horário local), disse uma fonte de segurança.
Não houve comentário imediato sobre o ataque das Forças Armadas israelenses, que já haviam dito anteriormente que não estavam operando contra o Exército libanês.
A área faz parte da região fronteiriça bombardeada por Israel durante sua ofensiva de um mês contra o grupo libanês Hezbollah, fortemente armado e apoiado pelo Irã, em um conflito que se desdobrou da guerra na Faixa de Gaza, contra o Hamas.
Refletindo o caso de contaminação causada por bactéria relacionada a um sanduíche nos Estados Unidos, as ações do McDonald’s despencam nesta quarta-feira 23 e registram perdas bilionárias. Por volta das 10h50, os papéis da companhia caem 6,15% no início das negociações em Nova York, caminhando para o pior desempenho desde março de 2020.
A forte queda dos ativos do McDonald’s acarreta em uma perda no valor de mercado de aproximadamente US$ 14 bilhões. Antes da abertura, a rede de fast food valia US$ 225,74 bilhões, mas agora registra US$ 211,5 bilhões.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano, o surto da bactéria E. coli, associado ao quarterão, um dos sanduíches mais populares do menu do McDonald‘s, deixou 49 pessoas doentes e levou dez para o hospital.
A empresa está removendo temporariamente o sanduíche dos restaurantes nas áreas afetadas, incluindo Colorado, Kansas, Utah e Wyoming, acrescentou o McDonald’s, informando ainda que estava trabalhando com fornecedores para repor o estoque na próxima semana.
Quatro pessoas foram mortas e 14 ficaram feridas no que o governo turco chamou de ataque terrorista na sede da Turkish Aerospace Industries (Tusas), nesta quarta-feira (23), depois que testemunhas disseram ter ouvido tiros e uma explosão no local, perto de Ancara.
O ministro do Interior, Ali Yerlikaya, disse que dois agressores foram mortos no ataque, acrescentando que três dos feridos estavam em estado grave. As emissoras de TV mostraram imagens de agressores armados entrando no prédio da empresa aeroespacial turca.
“Dois terroristas foram neutralizados no ataque terrorista às instalações da Tusas Ankara Kahramankazan”, afirmou Yerlikaya.
O presidente turco, Tayyip Erdogan, ao lado do presidente russo Vladimir Putin em uma conferência do Brics na cidade russa de Kazan, condenou o ataque e recebeu as condolências de Putin. Otan, Estados Unidos e União Europeia também condenaram o ataque.
A declaração oficial da 16ª cúpula do Brics, publicada nesta quarta-feira (23), reforça a necessidade de reforma dos organismos internacionais, especialmente do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), com objetivo de ampliar o poder e a voz dos países menos desenvolvidos.
Além disso, o documento projeta a construção de uma nova ordem mundial multipolar, ou seja, fundada em vários centros de poder.
Com 43 páginas e 134 itens, a Declaração de Kazan, que recebe o nome da cidade russa onde ocorre a cúpula dos Brics, trata de praticamente todos os temas em destaque na agenda internacional, como o enfrentamento às mudanças climáticas, a gestão da inteligência artificial e as guerras em curso no planeta.
A declaração conjunta enfatiza a necessidade de se promover um mundo multipolar. “A multipolaridade pode expandir oportunidades países em desenvolvimento e de mercados emergentes para desbloquear seu potencial construtivo, garantindo benefícios para todos”, diz o documento.