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INSS afasta servidores após denúncia de terem agilizado aposentadoria de Dilma

O secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), Alberto Beltrame, determinou à presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia vinculada à pasta, a abertura de sindicância e procedimento administrativo disciplinar para apurar responsabilidades de servidores e outros eventuais envolvidos na concessão de aposentadoria à ex-presidenta Dilma Rousseff, no começo de setembro, logo após o impeachment.

A medida é uma resposta à reportagem da revista Época que diz que “Dilma furou a fila para se aposentar”.

Em nota divulgada no sábado (1º), o ministério informou que os servidores mencionados serão afastados dos cargos para que não possam interferir das investigações e que solicitou o acompanhamento dos órgãos de controle para a verificação dos fatos mencionados pela reportagem e também eventual ilegalidade nas alterações cadastrais constatadas.

Além disso, dois funcionários em cargos de confiança citados pela revista serão exonerados dos cargos. A saída deles, indicados no governo anterior, será publicada no Diário Oficial da União da próxima terça-feira (4), de acordo com o ministério.

A reportagem da Época diz que o benefício da ex-presidente foi concedido sem passar pela “fila” nos sistemas da Previdência e que o cadastro de Dilma Rousseff foi alterado 16 vezes em dez horas por uma servidora da diretoria do INSS, dentro da sede do órgão. Além disso, segundo a revista, servidores citados na matéria garantiram o atendimento do pedido de Dilma sem agendamento, por meio de uma mulher com uma procuração da ex-presidenta que foi a uma agência do INSS em Brasília com o ex-ministro da Previdência, Carlos Gabas.

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