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PB: Arma apresentada por policiais sergipanos não era de advogado morto; Caso é tratado como execução

Geffeson de Moura foi executado, disse delegado Sylvio Rabelo

O delegado da Polícia Civil de Aracajú/SE, além de um agente de investigação e um policial militar, foram presos na tarde desta terça-feira (23). Eles estão envolvidos na morte do advogado paraibano, Gefferson de Moura, de 32 anos, ocorrida na noite de quarta-feira (17), na região da cidade de Santa Luzia/PB, em uma operação realizada pelos policiais sergipanos.

A prisão temporária da equipe foi solicitada à Justiça pela Polícia da Paraíba, que identificou que houve fraude processual e a execução da vítima.

O delegado Sylvio Rabelo disse que os policiais apresentaram na Delegacia de Patos, no dia do fato, uma arma de fogo, afirmando que pertencia à vítima (Gefferson de Moura), mas ao fazer o rastreio da origem foi descoberto que ela pertence a um policial militar de Sergipe e que não havia nenhuma queixa de roubo ou furto. A outra coisa identificada pela polícia paraibana é que o exame realizado no corpo da vítima mostrou que ela sofreu sete disparos de arma de fogo. E foi socorrida já sem vida ao hospital.

Os três policiais, ficarão custodiados na sede da Polícia Civil em Aracaju. Uma equipe de policiais civis da Paraíba irá até lá, para realizar interrogatórios e demais diligências necessárias.

No dia do crime, os policiais disseram que estavam perseguindo desde o seu estado, um assaltante de banco que tinha entrado, na fuga, no estado da Paraíba. Foi necessário montar uma blitz na região de Santa Luzia e quando o advogado Gefferson de Moura, passou, teria agindo de forma suspeita. O delegado afirmou que ele estava armado. De imediato, os policiais efetuaram tiros contra o homem que morreu.

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