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Polícias Civis prendem mais de 130 em operação contra pornografia infantil

Polícias Civis prendem mais de 130 em operação contra pornografia infantil

As Polícias Civis de 24 estados e do Distrito Federal realizaram nesta quinta-feira (17) uma operação para reprimir a exploração sexual infanto-juvenil. Na operação apelidada de Luz na Infância 2, foram cumpridos mais de 570 mandados de busca e apreensão de conteúdos relacionados a pedofilia, em 284 cidades brasileiras. Ao todo, foram mais de 130 prisões. Os detalhes e números da operação serão divulgados nesta sexta-feira (18).

Segundo o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais. A operação foi realizada na véspera do Dia Nacional de Combate à Violência e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. “Um milhão de arquivos foram analisados e devidamente localizados, identificados. Essa é a maior ação integrada de polícia judiciária já realizada no Brasil. É a maior. É importante também destacar que essa é a maior operação para reprimir crimes de abuso, exploração sexual infanto-juvenil realizada no mundo em apenas um dia, segundo dados que nos foram repassados pela Senasp”.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, Alessandro Barreto, a operação tem como foco encontrar pessoas que tenham grande quantidade de arquivos armazenados. “O mínimo foram 150 arquivos baixados. Então ninguém baixa 150 sem querer. E tem alguns com 50 mil, 80 mil… o que foi preso no Estado da região Sudeste tinha mais de 200 mil arquivos armazenados”.

O diretor de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Carlos Afonso Gonçalves Coelho, disse que esta operação se desencadeou em algumas fases. “A fase inicial era a identificação de informações inicias por parte da diretoria de inteligência. No segundo momento, essas informações eram repassadas às polícias civis, que verificavam a consistência das informações disponibilizadas e instauravam os inquéritos policiais. Isso não é o suficiente para atestar a materialidade delitiva e muito menos comprovar o indício de autoria. Então, a razão pela qual foram expedidos mandados de busca e apreensão foi constatar, de fato, se aquelas informações possuíam materialidade delitiva e se a gente conseguia conectar aqueles arquivos encontrados, aquele material ilícito a alguma pessoa individualizada”.

A primeira operação Luz na Infância aconteceu em outubro do ano passado, e prendeu 108 pessoas.

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