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RN tem 21 municípios em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika

Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2016, realizado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com os municípios, aponta que 21 cidades encontram-se em situação de alerta ou risco de surto de dengue, chikungunya e zika no Estado do Rio Grande do Norte. Desse total, 10 municípios estão em risco e 11 em alerta. Outros quatro estão em situação satisfatória.

As cidades e suas situações são as seguintes:

Em risco: Cruzeta 14,7% – Florânia 10,2% – Santa Cruz 8,3% – Currais Novos 7,5% – Caicó 6,6% – Nova Cruz 6,2% – Pau dos Ferros 5,9% – João Câmara 5,5% – São Paulo do Potengi 5,2% – Jardim do Seridó 4,6%.

Em alerta: Mossoró 3,9% – Santo Antônio 3,2% – Campo Redondo 3,1% – São José de Mipibu 2,9% – Brejinho 2,5% – Parelhas 2,3% – Carnaúba dos Dantas 2,1% – Ceará-Mirim 2,1% – Jaçanã 2,1% – Tenente Laurentino Cruz 1,7% – Goianinha 1,1%

Satisfatória: São Gonçalo do Amarante 0,8% – Parnamirim 0,8% – Apodi 0,3% – Arês 0%

CRIADOUROS – Os depósitos de água, como toneis, tambores e caixas d’água, foi o principal tipo de criadouro na região Nordeste e Sul. Já o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas, predominou na região Sudeste. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o lixo foi o depósito com maior número de focos encontrados.

CAMPANHA – A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes. “Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, que  será veiculada na TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus, outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro. Foram investidos R$ 10 milhões na campanha.

DENGUE – O Brasil registrou, até 22 de outubro, 1.458.355 casos de dengue. No mesmo período de 2015, esse número era de 1.543.000 casos, o que representa uma queda de 5,5%. Considerando as regiões do país, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 848.587 casos e 322.067 casos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (177.644), Sul (72.114) e Norte (37.943).

CHIKUNGUNYA – No país, foram registrados 251.051 casos suspeitos de febre chikungunya, sendo 134.910 confirmados. No mesmo período, no ano passado, eram 26.763 casos suspeitos e 8.528 confirmados. Ao todo, 138 óbitos registrados pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (31), Rio Grande do Norte (19), Ceará (14), Bahia (5), Rio de Janeiro (5), Maranhão (5), Alagoas (2), Piauí (1), Amapá (1) e Distrito Federal (1).

ZIKA – Foram 208.867 casos prováveis de febre pelo vírus Zika em todo o país, até o dia 22 de outubro, o que representa uma taxa de incidência de 102,2 casos a cada 100 mil habitantes. Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, três óbitos por vírus Zika no país.  Em relação às gestantes, foram registrados 16.696 casos prováveis em todo o país.

Os recursos federais destinados à Vigilância em Saúde, Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), para a transferência aos estados, municípios e Distrito Federal que incluem as ações de combate ao Aedes aegypti, cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão em 2015. E, no ano de 2016, teve um incremento de R$ 580 milhões, chegando o valor a R$ 1,87 bilhão. Além disso, o Ministério da Saúde contou com apoio extra do Congresso Nacional, por meio de emenda parlamentar, no valor de R$ 500 milhões.

Dr. DINNA Oliveira
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