O prefeito de Caicó, Dr. Tadeu, oficializou, por meio da Portaria nº 110/2025, a nomeação dos novos membros que integrarão a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil.
A decisão visa fortalecer a atuação do órgão, especialmente em períodos críticos como os de chuvas intensas, seca prolongada, entre outros.
Composição
A cidade de Caicó (RN) enfrenta um período severo de estiagem, o que intensificou a necessidade de abastecimento de água nas comunidades rurais. O coordenador da Defesa Civil do município, João Paulo Medeiros, explicou as ações para amenizar os efeitos da seca e garantir o acesso à água.
Medeiros destacou a parceria com o Exército Brasileiro por meio da Operação Carro-Pipa, que envolve o envio de caminhões de água a pontos estratégicos da zona rural. Segundo ele, Caicó conta atualmente com 107 pontos de abastecimento, e recentemente foram ativados mais 13, totalizando 120 locais onde as comunidades podem acessar água potável.
“Esses pontos são fundamentais para atender a população rural que sofre com a falta d’água. A cisterna instalada em cada ponto atende um raio de 500 metros, permitindo que a população acesse a água para cozinhar e beber”, explicou Medeiros. A frequência de entrega de água varia conforme o número de pessoas cadastradas em cada ponto de abastecimento. O coordenador ressaltou que o monitoramento é feito pelo sistema G-Pipa, controlado pelo Exército.
Toda a água distribuída passa por tratamento na estação da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN), garantindo que seja potável e apropriada para consumo humano. Com as chuvas previstas apenas para o próximo ano, a Defesa Civil de Caicó continua avaliando as necessidades das áreas mais atingidas pela seca para ampliar o abastecimento quando necessário.
A Medida Provisória foi publicada nesta quinta-feira com crédito extraordinário para o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Os recursos serão destinados para a região Centro-Oeste, que passou por graves incêndios, e para estados que não integram a Amazônia Legal e nem o Rio Grande do Sul, que já foram atendidos de forma prioritária recentemente.
Atualmente, 151 municípios de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram reconhecidos em situação de emergência federal por incêndios florestais.
Cidades com reconhecimento de emergência ou em estado de calamidade pública podem solicitar recursos para ações da defesa civil, por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu a situação de emergência em mais 35 cidades do País atingidas por desastres. Uma delas é a cidade de Florânia, no interior do Rio Grande do Norte. As portarias que oficializam a medida foram publicadas na edição desta quarta-feira (12) do Diário Oficial da União (DOU).
Conforme a portaria, os municípios de Florânia; Anagé, Aracatu, Santa Brígida e Sítio do Mato, na Bahia; Ipubi, Itacuruba, Sertânia, Tacaratu e Venturosa, em Pernambuco; e Guaporé e Três Coroas, no Rio Grande do Sul, enfrentam um período de estiagem.
Já no Maranhão, 14 cidades obtiveram o reconhecimento devido a chuvas intensas. São elas: Açailândia, Bacabal, Cantanhede, Joselândia, Marajá do Sena, Nina Rodrigues, Olinda Nova do Maranhão, Presidente Vargas, Rosário, São Vicente Ferrer, Tufilândia, Tutóia, Santa Luzia e Vitória do Mearim.
Também enfrentaram fortes chuvas as cidades de Itapagé, Lavras da Mangabeira e Senador Pompeu, no Ceará; Tabaporã, em Mato Grosso; Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco; e Barra Mansa e Rio Claro, no Rio de Janeiro.