A Prefeitura de Jucurutu por meio da Secretaria de Saúde informa que estará realizando a vacinação de crianças e adolescentes contra a DENGUE. O público alvo é de 10 aos 14 anos de idade.
Procure a Unidade de Saúde e vacine-se contra a Dengue! Necessário levar cartão de vacinação, CPF, cartão SUS e Comprovante de residência.
*OBS: Enquanto durarem os estoques.
A baixa procura pela vacina contra a dengue preocupa as autoridades médicas. Apenas metade das doses distribuídas para quase duas mil cidades foi aplicada até agora. Por isso, a faixa etária foi ampliada para menores até os 16 anos.
Um problema que vem preocupando as autoridades de saúde em todo país é a baixa adesão à segunda dose da vacina. No Rio de Janeiro, por exemplo, cerca de 100 mil doses do imunizante estão paradas nos estoques. Antes restrita à faixa etária de 10 a 14 anos, a vacinação agora foi estendida para crianças e adolescentes de até 16 anos.
No ano passado, o Brasil enfrentou uma das piores epidemias de dengue dos últimos tempos. Foram mais de seis milhões e meio de casos e mais de seis mil óbitos pela doença. Este ano começou com menos registros do que 2024.
A vacina aplicada nos postos também está disponível na rede privada para todas as faixas etárias, mas pode custar mais de R$ 1 mil. Outro imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantã ainda aguarda aprovação da Anvisa. Enquanto isso, especialistas orientam a não baixar a guarda para o Aedes Aegypt.
Os Ministérios da Educação (MEC) e da Saúde (MS), por meio do Programa Saúde na Escola (PSE) , lanç aram a campanha Mobilização Nacional nas Escolas: combater o mosquito e promover saúde no território.
A campanha quer conscientizar a população acerca da urgência de enfrentar o Aedes aegypti e de prevenir todas as doenças transmitidas pelo inseto , em especial a dengue. As atividades serão desenvolvidas durante dez semanas, a partir d a próxima segunda-feira, 3 de fevereiro , com todas as redes de ensino e de saúde.
Serão promovidas ações de alinhamento junto aos gestores do Programa Saúde na Escola para mobilização das redes nos territórios. Dentro dessa estratégia de mobilização, est á o compartilhamento de produtos de comunicação . O objetivo é sensibilizar todos os estados e municípios que aderiram ao PSE para a realização de atividades educativas e de aprendizagem integradas às temáticas do programa. Além disso, será disponibilizado um relatório detalhado com o monitoramento das ações registradas nos sistemas do Ministério da Saúde .
Em 2024, houve um aumento de 30,9% no número de casos notificados de dengue, se comparado ao ano de 2023 . Isso marcou 2024 como o ano em que se viveu a maior epidemia de dengue na história do país . As mudanças climáticas e a recirculação do sorotipo 2 do vírus da d engue (DENV-2) , aliad a s a múltiplos fatores que agem simultaneamente, incidiram sobre a transmissão das arboviroses nos últimos anos .
O cenário da dengue no Brasil em 2025 apresenta queda no número de notificações em todas as regiões geográficas nas primeiras semanas do ano, quando comparado ao mesmo período de 2024, embora alguns estados apresentem aumento, principalmente São Paulo. O estado já contabiliza 94.354 casos prováveis, além de 135 óbitos em investigação e 23 mortes confirmadas.
Nas demais regiões, destacam-se os estados do Tocantins, na região Norte, Pernambuco no Nordeste e o estado do Mato Grosso, no Centro-Oeste. O Rio de Janeiro, por outro lado, mostra queda significativa nas primeiras semanas do ano. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30), durante a primeira reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). A apresentação foi conduzida pelo secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) , Rivaldo Venâncio.
Até o momento, o país registra 160.984 casos prováveis de dengue e os óbitos totalizam 33. Os dados são referentes às Semanas Epidemiológicas 1 a 4 de 2025.
Um dos fatores apontados para o aumento de casos no Sudeste é a circulação crescente do sorotipo 3 da dengue, em expansão desde julho de 2024. Segundo o secretário adjunto da SVSA, essa variante do vírus tem sido determinante no aumento do número de infecções, especialmente em São Paulo e, em menor escala, no Paraná.
Com o objetivo de reduzir os casos e óbitos por dengue , Zika e chikungunya durante o período sazonal no Brasil, o Ministério da Saúde intensificou, a partir desta segunda-feira (20), a campanha de conscientização e mobilização, com foco nos estados que apresentam tendência de aumento de casos dessas arboviroses.
O foco está da campanha está nos sintomas das doenças, com o slogan: “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, Zika e chikungunya é agora”. A campanha incentiva a população a procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao identificar sinais como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos. A iniciativa é direcionada aos estados do Acre, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás, Tocantins e ao Distrito Federal.
A campanha segue nos canais digitais da pasta e canais abertos de televisão, rádio e locais de grande circulação. O objetivo é chamar a atenção para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti e incentivar a população a dedicar 10 minutos por semana para controlar os focos de reprodução do inseto.
Os sintomas da dengue geralmente surgem entre 4 e 10 dias após a picada do mosquito infectado e podem variar de leves a graves. Os sinais mais comuns incluem:
No controle da dengue , o segredo pode estar no olhar. É o que orienta Denise Valle, bióloga e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Precisamos aprender a enxergar o ambiente como a fêmea de Aedes aegypti enxerga. Para ela, qualquer local que acumule água parada — por menor que seja — é uma oportunidade de colocar seus ovos e garantir a continuidade da espécie”, diz.
De acordo com a pesquisadora, locais que parecem inofensivos, como um prato de vaso de planta, uma caixa d’água com tampa mal encaixada ou ralos pouco utilizados, podem ser berçários ideais para o mosquito.
“A fêmea não busca locais óbvios ou burocráticos. Ela procura ambientes protegidos, escuros e úmidos, onde seus ovos possam se desenvolver com segurança”, explica Denise. Por isso, inspecionar esses espaços, semanalmente, é fundamental para evitar que os ovos se transformem em mosquitos adultos.
Denise destaca que muitos criadouros não convencionais passam despercebidos no dia a dia, como vasos sanitários de banheiros pouco utilizados ou rachaduras em lajes e quintais, que acumulam água da chuva. “Até mesmo o fundo do poço do elevador pode se tornar um criadouro se a drenagem não for adequada e a portaria for lavada com frequência. Ninguém presta atenção nesse tipo de local, mas ele oferece exatamente o ambiente que o mosquito precisa: protegido, escuro e com água parada”, ressalta a bióloga.
O período de chuvas está chegando e, a temperatura está elevada, e com isso, o risco de proliferação de doenças como: Dengue, Zika e Chikungunya. É essencial que todos fiquem atentos às medidas de prevenção para proteger a saúde da nossa comunidade. O cuidado com a Dengue é dever de todos!
Como podemos ajudar a combater essas doenças?
.Mantenha depósitos de água sempre fechados: Isso evita que o mosquito Aedes aegypti, transmissor dessas doenças, se reproduza.
Não pode fechar o depósito?
Coloque peixinhos nele (Os agentes de Endemias podem lhe ajudar) eles ajudam a controlar as larvas do mosquito.
Inspeção com o agente de endemias: Procure o agente de sua área para uma inspeção e orientação nos cuidados com depósitos e recipientes que acumulam água.
O Brasil registrou um marco preocupante em 2024: pela primeira vez, as mortes causadas pela dengue superaram os óbitos por covid-19, conforme dados do Ministério da Saúde. Foram 6.041 mortes pela doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, contra 5.960 vítimas da covid-19.
Esse aumento na dengue representa uma alta de 400% em relação a 2023, quando 1.179 pessoas morreram em decorrência da doença. Além disso, há ainda 875 mortes sob investigação.
Enquanto isso, os óbitos por covid-19 seguem em queda desde 2022. No ano passado, por exemplo, foram registrados 14.785 óbitos pela doença, uma redução de 60% em 2024.
Mudanças climáticas e sazonalidade favorecem avanço da dengue
Segundo o relatório global The Lancet Countdown, devido ao aquecimento decorrente das mudanças climáticas, a dengue tem uma probabilidade de aumentar em até 37% seu potencial de transmissão no mundo inteiro.
Com o objetivo de controlar a tendência de aumento no período sazonal, o Ministério da Saúde reservou investimento de R$ 1,5 bilhão em uma estratégia que inclui uso de novas tecnologias para o controle da doença, além de ter intensificado campanhas educativas. Também foi feita a aquisição de 9,5 milhões de doses da vacina contra dengue para 2025 e, em uma atuação tripartite, parceria estreita com governos estaduais e municipais.
Em acordo com os principais órgãos de saúde internacionais, o Brasil lançou o Plano para Redução da Dengue e de Outras Arboviroses em setembro de 2024. Em colaboração com instituições públicas, privadas e organizações sociais, estão em implementação 6 eixos de ação que incluem prevenção; vigilância; organização da rede assistencial com qualificação de profissionais para diagnóstico e tratamento adequado; e mobilização e comunicação comunitária, considerando que 75% dos focos estão dentro das residências.
O Ministério da Saúde mantém diálogo constante com estados e municípios, tendo realizado reuniões de monitoramento das ações com as unidades federativas e cidades com mais de 100 mil habitantes. No início da gestão, em 2023, foi feita a recomposição dos estoques de inseticidas em todo o país e, agora, com a regularização dos estoques e atendimento das demandas, 100% dos estados estão abastecidos. Para o reforço da vigilância, foram distribuídos mais de 3 milhões de testes para detecção da dengue e outras arboviroses.
O Instituto Butantan entregou hoje (16) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) os documentos para a aprovação de sua vacina contra dengue, a primeira do mundo em uma única dose. Caso seja dada a autorização, a instituto terá condições de produzir 100 milhões de doses para o Ministério da Saúde pelos próximos três anos.
Foram encaminhados à Anvisa nesta segunda-feira (16) três pacotes de informações sobre o imunizante. Foi a última leva de documentos necessários ao processo de autorização para a fabricação da chamada Butantan-DV.
“É um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do país e uma enorme conquista em nível internacional. Vamos aguardar e respeitar todos os procedimentos da Anvisa, um órgão de altíssima competência. Mas estamos confiantes nos resultados que virão”, afirma Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan.
O último participante dos ensaios clínicos do imunizante completou o acompanhamento em junho. Foram cinco anos de ensaios e observação. A New England Journal of Medicine publicou recentemente os dados de segurança e eficácia da candidata à vacina. Os números mostraram 79.6% de eficácia geral pra prevenir casos de dengue sintomática.
Neste sábado (30), Natal realiza a mobilização de vacinação nas salas de vacinação do município, convidando a população para atualizar a caderneta de vacinação, principalmente para a proteção contra a dengue, Covid-19 e Influenza.
A ação acontece em todas as salas de vacinação do município, que contam além das vacinas em destaques, com todos os imunizantes de rotina e campanha, com as Unidades Básicas de Saúde funcionando das 8h às 12h e os pontos extras localizados nos Shoppings Midway Mall e Partage Norte Shopping abrindo das 12h às 20h.
“O carro chefe do evento serão as vacinas contra a dengue, Covid e Influenza, que estão com baixa procura pela população principalmente da dengue, que muitas pessoas aptas a receberem a segunda dose não compareceram aos postos para completar o esquema, mas faremos atualização com todas as vacinas do calendário durante a ação”, comenta Veruska Ramos, chefe do Núcleo de Agravos Imunopreveníveis (NAI), reforçando que durante a semana acontecem também ações de combate a arboviroses no território da capital.
A proteção contra a dengue é realizada com o imunizante Qdenga, que deve ser aplicado em duas doses com intervalo de três meses entre as aplicações para garantir a defesa contra a doença. Para se imunizar, o munícipe deve ter entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias. Em Natal, até o último dia 25 de novembro, foram aplicadas cerca de 26.609 doses da Qdenga. Dessas, aproximadamente 10.374 pessoas estão aptas a receberem a segunda dose do imunizante e ainda não compareceram a um dos pontos.
A Secretaria Municipal de Saúde de Caicó, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, concluiu o 4º Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2024, realizado entre os dias 18 e 21 de novembro. O levantamento apontou que o município apresenta um índice de infestação predial de 1,6%, o que significa que a cada 100 imóveis, 1,6 possuem focos do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
De acordo com Luciélio Henrique, coordenador de endemias, o combate ao mosquito depende tanto das ações dos agentes de endemias quanto da conscientização da população. “É importante que as pessoas recebam o agente de endemias, que faz o tratamento das águas, a eliminação de possíveis criadouros e o trabalho educativo. A visita do agente ocorre hoje e só retorna após 60 dias, então o morador precisa fazer sua parte, evitando água parada e protegendo os reservatórios”, destacou.
Luciélio também ressaltou a importância de manter o índice sob controle com a proximidade do período chuvoso. “Se o cidadão faz a sua parte e o agente de endemias realiza o trabalho necessário, continuaremos tranquilos em relação ao combate ao mosquito. A atenção precisa ser redobrada para mantermos este índice, principalmente com a chegada do início do ano, quando esperamos um bom inverno.”
O coordenador ainda agradeceu o apoio do secretário de Saúde, Gedson Santos, e do prefeito Dr. Tadeu, que têm oferecido suporte contínuo às ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti em Caicó.
O governo do Amazonas confirmou um caso de dengue sorotipo 3, não registrada desde 2009. O caso foi identificado pela Fundação de Vigilância em Saúde- Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) e o Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia).
Na quinta-feira (10), a secretaria estadual de saúde divulgou um alerta epidemiológico que pede atenção redobrada na notificação e coleta de amostras para exames. O paciente tem entre 30 e 40 anos, é de Manaus, e apresentou sintomas como febre, dores no corpo e erupções cutâneas.
O diagnóstico confirmou a presença do DENV-3 na quarta-feira (09), e o quadro de saúde do paciente é estável.
A secretaria informou ainda que intensificou a vigilância da dengue, zika e chikungunya no próximo período sazonal. A pasta ainda reforça que em caso de febre e manchas vermelhas, deve ser procurado o serviço de saúde para realização de diagnóstico e tratamento adequado. Além de relembrar que a recomendação para prevenir é a mesma, com a eliminação dos focos de água parada.
Pesquisadores brasileiros desenvolvem estratégia para combater insetos transmissores de arboviroses. O trabalho comprovou que o uso dos mosquitos para “autodisseminar” larvicidas em seus próprios criadouros pode ajudar no controle das doenças transmitidas, sobretudo aquelas levadas pelo Aedes aegypti, como a dengue.
Chamada de Estação Disseminadora de Larvicida (EDL), a técnica atrai os insetos para um pote plástico com água, recoberto com tecido preto umedecido e impregnado com um larvicida em pó muito fino. Ao pousar, o larvicida adere ao mosquito que o leva para o criadouro, permitindo que a substância alcance suas larvas e impeça a proliferação.
Elaborado por pesquisadores do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia) e do Instituto René Rachou (Fiocruz Minas), em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, o projeto distribuiu cerca de 2.500 “Estações Disseminadoras de Larvicida” (EDLs) em nove bairros de Belo Horizonte ao longo de dois anos. De acordo com a investigação, houve redução da incidência de dengue em 29% nesses bairros e em 21% nos bairros vizinhos.
Publicado na revista The Lancet Infectious Diseases, a pesquisa começou em um bairro de Manaus, capital do Amazonas. Devido aos bons resultados, o estudo foi levado para novos locais, com populações maiores.
O Brasil registra 2,2 milhões de primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636 mil registros de segundas doses. Isso significa que menos da metade das pessoas que tomaram a dose inicial buscaram a dose adicional. Ao todo, o Ministério da Saúde distribuiu 4,7 milhões de doses para todo o país. Os dados preliminares são do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).
A vacinação é uma das inovações para enfrentar a dengue, que em 2024 aumentou em todo o mundo, sobretudo devido às mudanças climáticas. Para ter proteção contra casos graves e hospitalizações por dengue, o público-alvo precisa tomar duas doses do imunizante incorporado de forma inédita no Sistema Único de Saúde (SUS).
O público, em 2024, é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar.
No Rio Grande do Norte, a busca pela segunda dose da vacina contra a dengue tem sido abaixo do esperado. De acordo com dados divulgados Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap) nesta terça-feira (27), cerca de 30 mil pessoas ainda não completaram o esquema vacinal.
Até o momento, foram administradas 48.184 vacinas relativas à primeira dose e 13.195 referentes à segunda dose, disponível em 34 municípios. No total, o Rio Grande do Norte recebeu um total de 102.410 doses da vacina, voltada prioritariamente à população na faixa etária de 10 a 14 anos, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
A Qdenga, nome oficial da vacina contra a dengue, é composto por duas doses, com intervalo de 90 dias entre cada uma. Produzida a partir do vírus vivo atenuado, ou seja, do micro-organismo infectado, mas enfraquecido, ela pode melhorar a resposta do sistema imunológico. Isso porque funciona de forma semelhante à defesa do corpo humano nos casos de infecção pela dengue.
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça a importância de completar o esquema vacinal contra a dengue. De acordo com os dados mais recentes, cerca de 30 mil pessoas ainda não retornaram aos postos de vacinação no Rio Grande do Norte para receber a segunda dose da vacina.
Os municípios potiguares que ainda possuírem doses da vacina contra a dengue que se vencem no próximo dia 30 poderão ampliar o seu público-alvo a partir de hoje (18). A orientação emitida pelo Ministério da Saúde na noite desta quarta-feira (17) é de que a faixa etária atendida seja estendida para 6 a 16 anos.
De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, a decisão orientada pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) a estratégia é temporária e apenas para as vacinas que possuem prazo de validade até 30 de abril. Cada município terá de montar sua estratégia de vacinação a partir da orientação do ministério.
A nota também aponta que, em caso de necessidade para evitar a perda de doses, a ampliação da faixa etária estratégia poderá ser até o limite especificado na bula da vacina, que é dos 4 aos 59 anos 11 meses e 29 dias de idade. Todas as pessoas vacinadas nesse novo esquema terão sua segunda dose garantida.
O Rio Grande do Norte conta atualmente com 29 municípios aplicando o imunizante contra a dengue, após realizar neste mês a redistribuição a dez cidades de 7,2 mil doses desse lote que vence no fim do mês. No total, o estado recebeu 45,1 mil doses e os municípios registraram no sistema do Ministério da Saúde, até a manhã desta quinta-feira, 25.836 doses aplicadas.
A partir desta quinta-feira (4), o Rio Grande do Norte amplia o número de municípios que disponibilizam a vacina contra a dengue para a população entre 10 e 14 anos. Com a entrada de Caicó, Pau dos Ferros, Ceará-Mirim, Santa Cruz, João Câmara, Touros, São Paulo do Potengi, Pendências, Luís Gomes e Jucurutu, o estado chega a 29 cidades ofertando a imunização.
As novas cidades terão disponíveis, nesse primeiro lote, 7.290 doses do imunizante, o que atende cerca de um terço do público-alvo estimado entre os nove municípios listados. As vacinas foram disponibilizadas a partir de uma pactuação conduzida pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) com os municípios para a redistribuição das doses.
Até o momento, cerca de 21,5 mil doses da vacina contra a dengue foram aplicadas e registradas pelos 19 municípios no sistema do Ministério da Saúde. O RN recebeu 45 mil doses no primeiro lote distribuído em 15 de fevereiro.
A medida de redistribuição das vacinas segue a orientação do Ministério da Saúde, a partir da necessidade de agilizar a utilização do primeiro lote. Os novos municípios foram escolhidos por critérios técnicos e epidemiológicos, como o número de casos confirmados para a dengue.
A Secretaria Municipal de Saúde de Caicó (RN), através do Centro de Controle de Zoonoses, concluiu mais um Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti – Liraa.
De acordo com os dados, Caicó está com 4,3% de índice de infestação predial do mosquito que transmite Dengue, Zika e Chikungunya.
Mais de 80% dos focos encontrados em Caicó, estavam em depósitos rasteiros, que são, pratos do gelagua, depósitos de animais de estimação, vasos de plantas, depósito nos muros que ficam expostos à água. Os demais focos, cerca de 16%, foram encontrados nas caixas d’água.
Os agentes de endemias da cidade estão realizando trabalho educativo, eliminando possíveis criadouros do mosquito e também fazendo o tratamento das águas.
g1/RN – Nove em cada dez casas inspecionadas por equipes de saúde em Natal nas últimas duas semanas apresentaram focos de mosquito dengue. O dado do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria de Saúde de Natal, foi repassado nesta terça-feira (12) a pedido da Inter TV.
São considerados focos de dengue pontos que podem servir para o acúmulo de água. A água parada – e limpa – serve para reprodução do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
“Nós estamos tendo chuvas muito significativas, e aí os nossos agentes, ao irem às residências, estão encontrando esse número. Já faz duas semanas que nós temos observado que, de cada 10 residências, em 9 nós estamos encontrando focos”, relatou o chefe do Centro de Controle de Zoonozes de Natal, Jan Pierre Araújo.
De acordo com o Jan Pierre, mais de 30 mil casas em Natal foram visitadas pelos agentes de endemias do município do início do ano até o dia 29 de fevereiro. E mais de 35 mil focos de dengue foram destruídos.
O enfrentamento à dengue passa principalmente pelo combate ao seu principal vetor, que é o mosquito Aedes aegypti. Para reforçar, qualificar e facilitar o combate, em especial o que é feito diretamente pela população nas residências, a Secretaria de Estado da Saúde Pública divulga nesta quarta-feira (6) um guia de inspeções à imóveis para identificar situações de riscos para proliferação do mosquito.
O documento foi pensando a partir de dados que apontam que mais de 70% dos focos de mosquitos estão nas residências. Assim, o gua conta com uma série de orientações e ações preventivas para limpeza das casas e arredores, além de outros prédios em geral, incluindo um checklist que deve ser feito ao menos uma vez por semana.
Confira aqui o guia:
https://www.adcon.rn.gov.br/ACERVO/sesap/DOC/DOC000000000327605.PDF
Dando continuidade ao trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite Dengue, Zika e Chikungunya, a Prefeitura de Caicó (RN) iniciou nesta semana o mutirão de recolhimento de pneus em vias públicas.
“Muitas borracharias e oficinas foram visitadas pelas equipes e a quantidade de pneus que foi recolhida é considerável. Na maioria dos casos, não estavam expostos à chuva, mas, por precaução, decidimos fazer o recolhimento para um local adequado”, comentou o coordenador do CCZ, órgão da Secretaria Municipal de Saúde, Luciélio Henrique.
Além dessa ação, os agentes de combate às endemias continuam visitando as residências e orientando as pessoas, fazendo o tratamento das águas e a eliminação de possíveis criadouros do mosquito.
A equipe de UBV Costal, continua realizando bloqueios nas localidades, quando existem notificações para as arboviroses.
g1/PB -A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) confirmou nesta quinta-feira (22) que existe um caso de óbito por dengue sendo investigada. A morte foi registrada na segunda-feira (19), no município de Conde, e se for confirmada se tornará o segundo caso de óbito pela doença em 2024. A pessoa tinha 42 anos.
Por ora, a Paraíba tem uma morte confirmada por dengue (registrada em Camalaú) e agora uma morte suspeita (em Conde). O estado tem também uma morte suspeita por chikungunya (em Sapé), que segue em investigação.
No caso de Camalaú, a vítima era uma mulher de 24 anos que apresentava febre, cefaleia, vômito, náuseas, artrite, artralgia, dor abdominal, taquicardia, derrame pleural e icterícia.
O ano de 2024 na Paraíba já registrou 1.111 casos prováveis de arboviroses, sendo 987 casos de dengue, 112 de chikungunya e 12 de zika.
No início deste ano, os casos de dengue e outras arboviroses aumentaram em vários estados do Brasil. Não é o caso de Caicó (RN). Atualmente, o município está com o índice de infestação predial de 1,7%, ou seja, a cada 100 imóveis da cidade, 1,7 tem a presença do mosquito Aedes aegypti, que transmite Dengue, Zika e Chikungunya.
No mês de janeiro e na primeira semana de fevereiro de 2024, a cidade registrou cinco casos notificados para Chikungunya, 12 de Dengue e nenhum de Zika. As notificações estão em análise.
O coordenador do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Luciélio Henrique, disse nesta quinta-feira (15), que com as notificações “foram direcionadas equipes com equipamento UBV costal, para fazer em um raio de 100 metros da residência das pessoas com a suspeita de estar com alguma arbovirose, a quebra da transmissão, caso seja positivada a notificação. Mas, Caicó, no momento, está com a situação tranquila. Porém, a gente reforça que a população tem que redobrar os cuidados”.
É importante que as pessoas recebam o agente de endemias, que faz o tratamento das águas, a eliminação de possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, como também, o trabalho educativo.
“A visita é quando o agente conscientiza o morador daquela casa. O Agente de Endemias, passa hoje e só retorna com 60 dias. Então, a casa fica um tempo sem a presença do agente, daquela comunidade, daquele zoneamento. Então, se o cidadão faz a sua parte, o Agente de Endemias faz a dele, com certeza passaremos tranquilos por esse período tão difícil que o Brasil está vivendo com esse aumento de casos de dengue”, disse.
503 mortes por dengue foram confirmadas no Brasil nos primeiros cinco meses de 2023. É quase a metade de todas as mortes pela doença registradas em 2022. No ano passado, ao menos 1.016 óbitos por dengue foram contabilizados, o que é considerado um recorde desde 1980.
Os dados parciais de 2023 foram divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (22) e vão até o dia 19 de maio, referentes à semana epidemiológica (SE) 19.
Segundo o boletim do Ministério da Saúde, o número de casos prováveis de dengue no Brasil em 2023 ultrapassou o limite máximo esperado, considerando a série histórica.
Com o aumento na incidência de chuvas no Rio Grande do Norte, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) reforça o alerta para que as medidas de prevenção aos casos de Dengue, Zica e Chikungunya sejam intensificadas nesse período que tende a favorecer a reprodução do mosquito transmissor, o Aedes Aegypti.
Segundo a chefe do Programa Estadual das Arboviroses, Silvia Dinara do Nascimento Alves, é importante o cidadão ficar atento para evitar o acúmulo de água parada em casa, nos ralos e pias, bandeja do bebedouro e geladeira; observar vasos e pratos de plantas que acumulam água parada, manter as caixas d´água sempre tampadas, observar vasos de plantas que acumulam água parada; manter os quintais livres de criadouros do mosquito; não colocar lixo nem pneus inservíveis que possam acumular água em terrenos baldios, além de receber a visita do agente de endemias.
Dados do boletim
O mais recente informe epidemiológico contém os dados coletados entre a Semana Epidemiológica de 1 a 12 com término em 25 de março de 2023. Segundo o informe, foram notificados 2.232 casos de dengue no estado. Desses, 405 casos foram confirmados, 1.758 casos considerados prováveis, 474 descartados, nenhum óbito confirmado e 2 em processo de investigação. A incidência apresentada foi de 49,37 casos prováveis por 100 mil habitantes.
A vacina contra a dengue Qdenga (TAK-003) deve estar nas clínicas particulares do Brasil no segundo semestre deste ano, de acordo com informações dos representantes do laboratório japonês Takeda Pharma e da associação do setor.
Ainda não há previsão de inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS), mas o Ministério da Saúde afirma que a questão é tratada como prioridade. A Qdenga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na quinta-feira (2).
O imunizante, liberado para pessoas de 4 a 60 anos, pode ser aplicado em quem teve e quem não teve a doença.
Para o infectologista Kleber Luz, consultor de arboviroses da Organização Mundial da Saúde (OMS) e coordenador do comitê científico de arboviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a aprovação é um avanço e um primeiro passo no combate à dengue.