A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN), por meio da 6ª Delegacia Regional (DR) de Nova Cruz, deflagrou, nesta terça-feira (28), uma operação na cidade de Santo Antônio que resultou na prisão de um homem de 29 anos, investigado por homicídio, porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e associação para o tráfico. O suspeito é apontado como liderança local de uma facção criminosa com atuação no estado. A ação contou com o apoio da 4ª Companhia Independente da Polícia Militar.
Durante as investigações, foram reunidos elementos que embasaram a solicitação e o cumprimento do mandado de busca e apreensão na residência do suspeito. No local, os policiais apreenderam uma pistola calibre .380 ACP municiada, aparelhos celulares, diversos cartões bancários, R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) em espécie fracionado, um caderno de anotações e outros itens que serão analisados pela equipe de investigação.
O suspeito foi conduzido à Delegacia para a realização dos procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
A Polícia Civil reforça a importância da participação da população no combate ao crime e solicita que informações anônimas sejam repassadas por meio do Disque Denúncia 181.
Policiais civis da Delegacia Especializada na Proteção da Criança e do Adolescente de Natal (DPCA/Natal) deram cumprimento, nesta terça-feira (03), a um mandado de prisão preventiva em desfavor de um homem, de 31 anos, investigado por estupro de vulnerável contra uma criança, de 11 anos. A prisão ocorreu no Município de Nísia Floresta, na Grande Natal.
As diligências indicaram que o suspeito, integrante de uma facção criminosa, durante a progressão de regime de condenação anterior por roubo e tráfico de drogas, cometeu o crime de estupro de vulnerável contra uma criança do seu ciclo familiar. Ainda segundo as informações, a violência sexual perdurou por seis meses. O mandado de prisão preventiva foi expedido pela 15ª Vara Criminal da Comarca de Natal.
No intuito de resguardar a intimidade e a integridade emocional das vítimas, a Polícia Civil não fornecerá detalhes como: nomes das pessoas envolvidas e endereços.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.
Um homem acusado de exercer posição de liderança em uma organização criminosa e que dava ordens a outros membros da facção, também por meio de uma advogada, teve um recurso negado após julgamento da Câmara Criminal do TJRN, a qual manteve, desta forma, a sentença da Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas, que julgou parcialmente procedente a denúncia para condená-lo à sanção do artigo 2º, parágrafos 2º, 3º e 4º, inciso IV, da Lei nº 12.850/2013, referente as organizações criminosas. A pena aplicada e mantida ficou em pouco mais de sete anos, a ser cumprida inicialmente no regime fechado.
Nas razões recursais, não acolhidas na Câmara, a defesa requereu a absolvição do acusado por insuficiência probatória e, alternativamente, pleiteou a revaloração do vetor da circunstância judicial “culpabilidade” e o afastamento das agravantes e majorantes reconhecidas na sentença.
“No caso, as provas de materialidade e de autoria são extraídas do Auto Circunstanciado de Interceptação Telemática nº 012/2021– GAECO/MPRN, na Operação Carteiras , bem como pelos Relatórios Técnicos de Análise do GAECO”, os quais contêm “diversas transcrições de conversas travadas entre o acusado e a também outra denunciada M. L. A. A. de L., na penitenciária de Alcaçuz”, pontua o relator do recurso.
Segundo a denúncia, de janeiro de 2021 até julho de 2022, o denunciado, J. K. P. de A., promoveu, constituiu e integrou, pessoalmente, a organização responsável pelos delitos. “As interceptações revelaram que o recorrente exercia o cargo de chefia dentro da organização criminosa e dava ordens de comando via advogada para serem cumpridas por outros membros hierarquicamente menores”, enfatiza o relator.
Três advogadas estão entre os alvos da 5ª fase da Operação Profilaxia, deflagrada pela Polícia Civil do Ceará (PC-CE), nesta terça-feira (5), contra três facções criminosas que atuam no Estado. Duas delas foram presas preventivamente e uma terceira foi conduzida coercitivamente para ser monitorada por tornozeleira eletrônica.
131 mandados judiciais foram cumpridos pelos policiais na Operação (sendo 74 mandados de prisão, 56 de busca e apreensão e um de condução coercitiva), nas cidades cearenses de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Eusébio, São Gonçalo do Amarante e Pacatuba, e em Teresina, no Piauí. Pelo menos 44 suspeitos foram presos.
Também foram cumpridos o sequestro de 17 bens (15 veículos e 2 imóveis). A Justiça Estadual ainda determinou a quebra de sigilo bancário e fiscal, o bloqueio de contas bancárias e a quebra de sigilo telefônico e telemático dos investigados.
“O objetivo principal era atacar três organizações criminosas que atuam de forma violenta no Município de Caucaia e utilizam o tráfico de drogas como motor financeiro. Tirar esses integrantes de circulação, apreender os bens por eles utilizados ou adquiridos com provento do crime, fazendo um desmantelamento dessas organizações criminosas“, definiu o delegado titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Alisson Gomes.
Policiais Civis da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado – DEICOR, em um trabalho integrado com a Delegacia Regional de Aracati (CE), prenderam na manhã desta quinta-feira (13), o caicoense, David Erculano dos Santos, conhecido como “Play Boy” ou “Gordo WG”, de 23 anos.
A ação aconteceu na cidade de Angicos, na região central do Rio Grande do Norte. Ele era foragido da Justiça e integrante de facção criminosa do estado do Ceará.
No momento da prisão, os investigadores ainda encontraram um revólver calibre 38, com 6 munições intactas, um veículo Logan, além de porções de maconha, cocaína e várias anotações relacionadas ao tráfico de drogas e a facção. O “Gordo WG” é considerado liderança da facção GDE, na cidade de Icapuí (CE).
Além do mandado de prisão, ele foi autuado em flagrante delito por organização criminosa, posse ilegal de arma, receptação, e tráfico de drogas e no momento do interrogatório, confirmou ser liderança da facção, assumiu o tráfico de drogas, bem como relatou ter matado mais de 30 inimigos de outras facções, inclusive que ordenou a morte de sua tia e do companheiro dela.
Uma advogada foi condenada nesta quarta-feira (15) a quatro anos e nove meses de prisão pela Justiça do Rio Grande do Norte por chefiar um esquema de troca de mensagens com detentos em presídios do estado.
A sentença citou que a profissional foi condenada por integrar uma organização criminosa que atua dentro e fora das unidades prisionais do estado.
A condenação foi um desdobramento da Operação Carteiras, deflagrada pelo Ministério Público do RN em julho do ano passado. Além da advogada, dois detentos também foram condenados.
De acordo com a denúncia do MP, os três trocavam mensagens através de bilhetes e conversas pessoais, estabelecendo a comunicação dos chefes da organização criminosa com outros integrantes que estão nas ruas.
Na madrugada desta terça-feira (14), criminosos atacaram dois bancos, um posto de combustíveis e uma empresa em Caicó (RN).
Na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil, foram feitos disparos de arma de fogo, inclusive, uma das portas de vidro foi estilhaçada.
O posto de combustíveis, no Centro da cidade, próximo da Escola Presidente Kennedy, também foi atingida com disparos de arma de fogo.
Na empresa Mototec Honda, localizada no Bairro Boa Passagem, zona norte da cidade, atearam fogo no interior, por volta das 2 horas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas, mas, o prejuízo foi considerável.