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O Hemocentro do RN mantém um padrão de aproveitamento de 99% em sua produção de plasma enviado para a indústria farmacêutica. O dado foi divulgado pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobras), nesta segunda-feira (11).
Desde sua qualificação em 2022, o Hemonorte já produziu e enviou para a Hemobrás mais de 39 mil bolsas de plasma para a produção de medicamentos derivados do sangue, como Imunoglobulinas, Albumina, Fator VIII e Fator IX de coagulação, fornecidos aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Tais tratamentos são fundamentais para uma variedade de condições, incluindo doenças raras como hemofilia, erros inatos do sistema imune, além de serem utilizados em casos de queimaduras graves, imunodeficiências, câncer, entre outras. Assim, o trabalho exemplar do Hemonorte não apenas garante o acesso a esses tratamentos vitais, mas também contribui significativamente para a saúde pública em todo o país.
O Hemocentro do Rio Grande do Norte alcançou destaque nacional devido ao seu excepcional desempenho no atendimento aos requisitos de qualidade e segurança das bolsas de plasma enviadas. Seguindo as Boas Práticas de Fabricação (BPF), o Hemocentro mantém um índice de descarte de bolsas consideradas inaptas pelo processo de triagem de menos de 1%, significativamente abaixo da média nacional que é de de 4%. Esse feito ressalta o elevado padrão de qualidade do plasma enviado pelo Hemonorte, evidenciando seu comprometimento com a segurança e eficácia dos medicamentos hemoderivados produzidos a partir desse plasma.
Sempre investindo na melhoria e inovação de seus serviços, o Hemocentro do RN (Hemonorte), por meio do Laboratório de Hematologia, passa a realizar mais um procedimento para os pacientes com doenças do sangue: o exame de agregação plaquetária.
O teste consiste em verificar a função das plaquetas no tocante às primeiras fases da hemostasia (resposta fisiológica do corpo para prevenir e interromper o sangramento e as hemorragias), sendo capaz de diagnosticar patologias de coagulação do sangue e identificar o diagnóstico de pessoas que estão em investigação para casos suspeitos de doenças plaquetárias.
De acordo com o chefe do Laboratório de Hematologia, o farmacêutico-bioquímico Valderes Firmino, o primeiro diagnóstico fechado foi de um paciente acompanhado pelo Hemonorte com suspeita de diagnóstico da doença de Von Willebrand, que apresentava sangramentos recorrentes e hemorragias. “O exame fechou o diagnóstico, através da alteração na função plaquetária, fato que demostra a eficiência e a importância da realização do procedimento para monitoramento de pacientes com coagulopatias. Somos a única unidade pública de saúde que realiza esse exame”, destacou.
Para realizar o exame, o paciente precisa ter a requisição médica, 8 horas de jejum e agendar na recepção do Anexo de Hematologia, portando RG, CPF, comprovante de residência e cartão SUS, de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h.
