O Governo do Estado fez nesta quinta-feira (04) a entrega de 20 novas ambulâncias para todas as regionais de saúde do Rio Grande do Norte. As aquisições representam um investimento de R$ 5,9 milhões, dentro do programa Governo Cidadão, no reforço da saúde pública em todo o território potiguar.
São ambulâncias de tipo B, para suporte intermediário, equipadas com ar-condicionado, cadeira de rodas, cabine sanitária, rede de oxigênio e radiocomunicadores. As ambulâncias serão divididas entre as unidades hospitalares, que ficaram com 18, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do estado (SAMU-RN), que recebe duas ambulâncias.
A governadora Fátima Bezerra registrou que “hoje estamos entregando 20 ambulâncias, mas entregamos outras nove antes. São veículos novos, devidamente equipados para atender as necessidades dos hospitais. Isto é resultado de muito trabalho e esforço com seriedade e compromisso público.”
Fátima Bezerra acrescentou que “o investimento de R$ 5,9 milhões para as novas 20 ambulâncias faz a diferença por que dá suporte básico inclusive para fazer avançar o programa estadual mais cirurgias.”
As cirurgias cardíacas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital do Rio Grande do Norte foram suspensas temporariamente devido a atrasos nos pagamentos aos Hospitais Rio Grande e do Coração. Os contratos da Prefeitura de Natal para essas cirurgias excederam o limite de gastos definidos pela gestão municipal.
O cenário preocupa, já que a fila de pacientes de cirurgias só cresce e podem represar os meses de novembro e dezembro, afetando especialmente os hospitais contratados. Há relatos de que os funcionários não recebem seus pagamentos há pelo menos três meses, e não há orçamento disponível para o restante do ano.
A lista de espera por cirurgias cardíacas conta com 34 crianças e 71 adultos, dos quais 49 são idosos que necessitam de cateterismos de urgência. Além disso, mais de 180 pacientes estão aguardando cirurgias eletivas. Em setembro, a situação atingiu o limite do financiamento disponível, o que levou à suspensão dos serviços.
Em resposta, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal, juntamente com as Defensorias Públicas do Estado e da União, entraram com uma ação na Justiça Federal. A ação busca medidas urgentes para garantir pelo menos o atendimento dos pacientes prioritários.