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(Foto: Jornal Nacional/Reprodução)
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A Secretaria de Saúde de Belém interditou o centro cirúrgico de uma clínica em que 24 pacientes submetidos a cirurgia de catarata tiveram uma infecção. Dez perderam a visão. O fotógrafo Ari Mesquita perdeu a visão do olho esquerdo depois de fazer uma cirurgia de catarata em junho. “Na manhã seguinte, eu tirei o curativo do olho para começar o tratamento com o colírio e percebi que estava muito inflamado meu olho”, conta.

A dona de casa Doralice Araújo se submeteu a uma cirurgia na mesma clínica em julho. Os problemas começaram no dia seguinte à operação. Ela perdeu o globo ocular esquerdo. “Foi feita a limpeza cirúrgica e propuseram um transplante de córnea, mas três dias depois simplesmente não teve condições, a inflamação estava muito forte”, conta.

A Secretaria de Saúde de Belém investiga problemas em procedimentos cirúrgicos oftalmológicos realizados pela Clínica São Lucas, que tem convênio com o SUS.

Em 12 de junho, dos 41 pacientes atendidos, dois apresentaram complicações. No dia 1º de julho, a clínica realizou 40 cirurgias de catarata. Logo depois, 22 pacientes denunciaram sequelas. No total, dez pessoas perderam a visão.

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Pronto Atendimento da Unimed em Caicó
Pronto Atendimento da Unimed em Caicó
Pronto Atendimento da Unimed em Caicó

A Unimed do Rio Grande do Norte manifestou sua intenção de encerrar o funcionamento do pronto-atendimento (PA) em Caicó no período noturno, alegando prejuízos financeiros devido à baixa demanda. A decisão foi discutida em uma recente reunião com o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN), onde os representantes da cooperativa justificaram a medida com base na inviabilidade financeira de manter o serviço sem volume de atendimentos suficiente.

Contudo, o Ministério Público se posicionou contra o fechamento do PA no turno da noite. Os promotores de Justiça, Dr. Geraldo Rufino de Araújo Júnior e o Dr. Vicente Elísio Oliveira Neto, que atua em Caicó, recomendaram à Unimed a manutenção do serviço, argumentando que, mesmo com baixa demanda, a assistência médica particular deve ser garantida, uma vez que os usuários pagam pelo atendimento.

A recomendação foi clara: o serviço de saúde precisa continuar sendo prestado, independentemente do volume de atendimentos.

A situação ainda está em discussão, e a Unimed, em conjunto com o MPRN, deverá definir nos próximos dias uma solução para o impasse.

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