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‘Japonês’ do PCC é achado morto dentro de carro

O corpo de um dos aliados de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como o principal chefe da facção criminosa Primeiro Comando da Capital – PCC, foi encontrado dentro de um carro na região do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, horas antes de prestar depoimento à polícia na sexta-feira (05).

Rafael Maeda, apelidado de “Japonês”, de 31 anos, é apontado como um dos nomes mais fortes dentro da facção criminosa e chegou a presidir o Tribunal do Crime contra alguns membros do PCC que haviam violado as exigências da associação.

Há a suspeita de que Japonês estivesse ligado diretamente à morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o “Cara Preta”, que era considerado como liderança forte da facção fora dos presídios. Ele foi assassinado em dezembro de 2021.

Maeda e Anselmo eram amigos. Por isso, Japonês teria sido o responsável por julgar e decretar a morte de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, acusado de ter mandado matar Cara Preta, e de Antonio Corona, o “Sem Sangue”, que era motorista e braço direito dele.

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Ícaro Carvalho (Tribuna do Norte) – Além das motivações e lideranças que coordenam os ataques no RN, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga uma eventual parceria financeira da facção carioca Comando Vermelho (CV) com a facção potiguar Sindicato do Crime para o cometimento dos ataques. O delegado descartou ainda uma possível trégua entre a facção potiguar e o grupo paulista PCC.

Quem tem financiado é o caixa da facção, em que os membros contribuem, e tem os caixeiros da organização. Tivemos uma prisão há cerca de 15 dias, de uma mulher que fazia parte dessa organização financeira. Todo dinheiro que arrecada vai para uma conta sob a custódia do caixeiro. Recebemos a informação de que o Comando Vermelho estaria emprestando cerca de R$ 200 mil  para fortalecer o caixa deles e colaborar nos ataques”, investiga o delegado Luciano Augusto, diretor da Deicor-RN. 

Em reportagem publicada na quinta-feira (16), o portal G1 apontou uma outra motivação como possibilidade para os ataques:  transferências de líderes do SDC-RN para presídios federais. A reportagem também cita uma possível trégua entre PCC e SDC-RN, o que não foi identificado por profissionais ligados às investigações no Rio Grande do Norte.

Para fontes da segurança pública do Rio Grande do Norte, a motivação para os ataques segue sendo as cobranças por regalias nos presídios. 

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que o detento Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, foi transferido nesta quarta-feira (25) da penitenciária federal de Porto Velho para a penitenciária federal de Brasília. Marcola é apontado como um dos principais líderes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

A operação de transferência foi coordenada pela Secretaria de Políticas Penais do Ministério da Justiça e realizada durante a tarde, sob forte esquema de segurança. O motivo da mudança de prisão, segundo revelou o próprio ministro, seria a existência de um suposto plano de fuga de Marcola da unidade.

A transferência foi feita de um presídio federal para outro, exatamente visando prevenir um suposto plano de fuga ou resgate desse preso. Portanto, essa operação se fez necessária para garantir a segurança da sociedade“, afirmou Dino em uma entrevista a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Segundo ele, o preso já está na capital federal.

Marcola havia sido transferido para Rondônia em março do ano passado. Ele havia saído exatamente da penitenciária federal em Brasília. Na época, a remoção foi um pedido do governador do DF Ibaneis Rocha, atualmente afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), após os atos golpistas de 8 de janeiro, na capital federal.

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