A noite de segunda-feira (11) foi marcada por uma intensa perseguição policial na estrada de Cajupiranga, em Parnamirim, região metropolitana de Natal. Dois suspeitos, que estavam em uma moto, foram identificados após denúncias de moradores locais, acusados de realizar assaltos na área.
A perseguição, conduzida por equipes do Terceiro Batalhão da Polícia Militar, se estendeu até o bairro Liberdade, onde os suspeitos trocaram tiros com os policiais. Durante o confronto, os dois suspeitos foram atingidos e socorridos ao Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim. No entanto, um dos envolvidos não resistiu aos ferimentos e morreu após o atendimento médico, enquanto o outro permanece internado.
Imagens registradas por populares mostram a grande movimentação policial no local, com pelo menos cinco viaturas acionadas para a ocorrência. A operação atraiu a atenção de curiosos, que acompanharam o desenrolar da ação.
A polícia segue investigando o caso para identificar a possível participação dos suspeitos em outros crimes na área.
A 2ª Vara da Comarca de Caicó determinou, a pedido de uma mulher supostamente perseguida pelo ex-marido, medidas protetivas contra ele, como proibição de se aproximar a distância inferior a 200 metros da vítima e proibição de manter qualquer contato com a ofendida, inclusive por meios eletrônicos e redes sociais, tais como: E-mail, Facebook, WhatsApp, Instagram, Twitter, Skype, Telegram, entre outros, até decisão judicial posterior.
Ele também deve se afastar do lar, domicílio, local de convivência ou trabalho da vítima, assim como está proibido de adentrar ou se aproximar da residência dela. Foi determinada a intimação do suposto agressor, devendo este ser advertido de que, no caso de descumprimento da medida protetiva de urgência, poderá ser decretada a sua prisão preventiva. A representação foi pleiteada após a mulher fazer Boletim de Ocorrência em desfavor do ex-marido.
Consta nos autos que a vítima está separada do ex-marido há mais de cinco anos e que até hoje o acusado não se conformou, buscando sempre um motivo de aproximação com ela, sendo que no dia 23 de fevereiro de 2024, o acusado invadiu a casa da vítima exigindo a entrega do aparelho celular dela, sendo contido pelo filho adolescente do casal. Amedrontada com toda esta situação, ela resolveu procurar a autoridade policial e pleitear proteção.
Para a juíza Janaína Lobo Maia, não se pode negar verossimilhança às palavras da vítima de crime cometido em situação de violência doméstica, ainda mais quando o acusado tem histórico de violência doméstica, conforme afirmou o membro do Ministério Público estadual. “Assim, inegável a necessidade de se resguardar a integridade física e psíquica da ofendida, fazendo cessar qualquer possibilidade de reiteração delitiva”, comentou.