Um processo judicial que continua sem solução, é o da morte da jovem universitária Zaira Dantas Silveira Cruz. Ela foi encontrada sem vida no interior do carro pertencente ao policial militar Pedro Inácio Araújo de Maria, no carnaval de 2019, em Caicó (RN).
Os peritos do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep), que atenderam a ocorrência, disseram através de laudos, que a vítima foi estuprada e asfixiada.
O policial Pedro Inácio, foi preso, mas, sempre negou a autoria do crime. Ele e Zaira tiveram um relacionamento, mas, naquele carnaval, estavam separados.
O Ministério Público, já ofereceu denúncia no processo apontando Pedro Inácio como autor de homicídio triplamente qualificado, com uso de asfixia para assegurar a ocultação de outro delito, e feminicídio. Ele cumpre prisão preventiva desde 15 de março de 2019. Dois anos depois, em março de 2021, o réu foi pronunciado para ir a Júri Popular.
A história pernambucana ganhou um novo capítulo nesta semana. Foi entregue ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) o primeiro processo judicial no qual Lampião aparece como réu. São aproximadamente 1.400 páginas escritas à mão, com detalhes da época do Rei do Cangaço.
No documento, Virgulino Ferreira da Silva e seu bando são acusados pelo homicídio de Luiz Gonzaga Gomes Ferraz, um coronel influente e reconhecido líder político da época. O crime, contado em detalhes no processo, aconteceu em 20 de outubro de 1922, em São José do Belmonte, no Sertão do estado.
“Luiz Gonzaga veio da cidade de Floresta e se tornou um comerciante próspero em São José do Belmonte. Aconteceram algumas desavenças com as lideranças políticas do município e, devido a isso, uma dessas lideranças contratou o bando de Lampião para fazer essa empreitada contra o comerciante”, explicou o desembargador Alexandre Assunção, presidente da Comissão de Gestão e Preservação da Memória do TJPE.
Segundo o magistrado, o processo incluiu muitas pessoas que faziam parte do bando de Lampião. Foram 13 anos em andamento na Justiça até que acontecesse o primeiro julgamento, mas Virgulino nunca chegou a ser condenado.
Um grupo de pais de vítimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria (RS), afirmou ao portal GaúchaZH que pretende processar a Netflix pela exibição de uma série sobre a tragédia, “Todo Dia a Mesma Noite”.
O incêndio, que completou dez anos na última sexta (7), deixou 242 mortos e mais de 600 feridos.
“Nós fomos pegos de surpresa, ninguém nos avisou, ninguém nos pediu permissão”, disse ao site gaúcho o empresário Eriton Luiz Tonetto Lopes, coordenador do grupo de pais — ele perdeu a filha Évelin Costa Lopes, de 19 anos, na tragédia.
“Nós queremos saber quem está lucrando com isso. Não admitimos que ninguém ganhe dinheiro em cima da nossa dor e das mortes dos nossos filhos”, acrescentou.