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Com participação de artistas de diversos estilos, o tributo ao compositor Tico da Costa – “Várias Vozes, Um Só Canto” – será realizado nesta quarta-feira (13), a partir das 19h30, no Teatro Alberto Maranhão, em Natal (RN).
O acesso é gratuito e os ingressos poderão ser retirados da bilheteria do TAM das 14h às 17h, ou com uma hora de antecedência no dia do espetáculo, e também nas lojas da Arte Musical no Shopping Via Direta ou na Rua João Pessoa (Cidade Alta).
Realizado por Tico da Costa Produções, a décima primeira edição desta valorosa homenagem ao artista areia-branquense, cuja obra é reconhecida internacionalmente, conta com apoio do Governo do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, da Fundação José Augusto e do Teatro Alberto Maranhão, e ainda da Prefeitura de Areia Branca, Arte Musical, Inove e Oficina Livre de Música.
Nesta edição, participam Alzeny Nelo, Antoanete Madureira, Dani Cruz, Erick Von Sohsten, Lene Macêdo, Nara Costa e Os Chicos, com a participação especialíssima de Terezinha de Jesus. A apresentação do show estará a cargo da Poetisa dos Ventos, Deth Haak.
A humanidade tem contado histórias de diversas formas ao longo da sua existência. Uma delas é a ancestral técnica do “teatro de sombras”, que tem origem asiática. Tal tradição está sendo usada como ferramenta socioeducativa, a princípio, para os jovens do Centro de Atendimento Socioeducatico de Semiliberdade Masculino – Casemi Nazaré. A intenção é explorar narrativas sociais, culturais e políticas, proporcionando aos jovens uma forma única de expressão.
A iniciativa é da produtora cultural colaborativa Fábrica de Inventos, sediada na Vila de Ponta Negra, em Natal, com o projeto “Municine: Laboratório de Estudos em Sombras”, voltado para jovens em privação de liberdade ou em semiliberdade no Rio Grande do Norte. O financiamento se dá pelo edital estadual da Lei Paulo Gustavo.
Neste mês de outubro, as aulas começam no Centro de Atendimento Socioedcuativo – Case Pitimbu, localizado em Parnamirim, e no Centro de Atendimento Socioeducativo Feminino – Casef Padre João Maria, no conjunto Santa Catarina, Zona Norte de Natal.
“As Aventuras do Príncipe Achmed” (1926) e “Kirikou e a Feiticeira” (1998) são obras clássicas que se utilizam do teatro de sombras e servem de inspiração para as oficinas, realizadas semanalmente. Nelas, estão sendo introduzidos os fundamentos do cinema de animação aos adolescentes, com módulos que abrangem roteiro, direção de arte, fotografia e som.
Entre os dias 8 e 11 de outubro de 2024, o Núcleo de Educação Infantil (NEI-CAp/UFRN) promoverá o 4º Simpósio Nacional de Teatro Infanto Juvenil da UFRN: Teatro e Formação Humana. O objetivo é fortalecer o ensino de teatro na infância e na adolescência. O evento, realizado pelo NEI em conjunto com o curso de Licenciatura em Teatro do Departamento de Artes (Deart/UFRN), visa criar espaços de formação teórico-prática para professores, estudantes e artistas.
A programação do simpósio será dividida em quatro eixos principais. Serão realizadas mesas-redondas temáticas com especialistas, abordando a aplicação do teatro nas escolas e a formação de plateias. As intervenções artístico-pedagógicas voltadas ao público infantojuvenil, como oficinas e apresentações, proporcionarão vivências práticas, oferecendo aos participantes a oportunidade de desenvolver habilidades artísticas e educativas.
Além disso, haverá apresentações de trabalhos acadêmicos por meio de grupos de trabalho (GTs), com comunicações orais on-line, facilitando a participação de profissionais de diferentes regiões do Brasil. O público-alvo do evento inclui professores, pesquisadores, coordenadores, gestores escolares, discentes dos cursos de Licenciatura em Teatro e Pedagogia, além de crianças e adolescentes da rede pública de ensino.
Até o dia 30 de setembro, estão abertas as inscrições para o evento por meio do Sigaa e as submissões de trabalhos na modalidade de apresentação por este formulário. Para mais informações e acesso à programação completa, consulte a página oficial do Simpósio.
O espetáculo “Fiel Espelho Meu”, encenado pelo Grupo de Teatro Boca de Cena, traz à tona questões profundas sobre a autonomia feminina e os papéis socialmente impostos às mulheres. A peça, escrita em 1980 pela renomada poeta, dramaturga e pesquisadora Lourdes Ramalho, será apresentada gratuitamente em em Caicó no dia 31 de agosto no Centro Cultural Adjuto Dias.
“Fiel Espelho Meu” é uma obra que reafirma o caráter sociopolítico e feminista de Lourdes Ramalho, abordando as limitações e imposições enfrentadas por mulheres dentro de um casamento infeliz. A protagonista, Verônica, reflete sobre sua vida enquanto se prepara para a abertura do testamento de seu marido, questionando o papel que lhe foi destinado como esposa e, agora, como viúva. A peça toca em temas profundamente atuais, destacando a luta feminina por emancipação e o direito à autonomia.
A direção do espetáculo está a cargo de Rubinho Rodrigues e Thayanne Percilla, que também assinam a iluminação ao lado do elenco formado por Riudete Martins e Veka Sales. Com cenografia, figurino, maquiagem e sonoplastia desenvolvidos pelo próprio Grupo de Teatro Boca de Cena, a peça estreou em 2023 no Teatro Alberto Maranhão, em Natal, como uma homenagem à autora, que faleceu em 2019.
Para Thayanne Percilla, diretora do espetáculo, “Fiel Espelho Meu” oferece uma poderosa identificação para as mulheres. Ela comenta que, embora muitas das situações não sejam vivenciadas diretamente por todas, os sentimentos de opressão e a luta por autonomia ressoam em muitas experiências femininas. A atriz Riudete Martins também destaca o impacto do texto, afirmando que a obra lhe permitiu expressar sentimentos e pensamentos que, de outra forma, ela não teria a oportunidade de externar.
A partir deste mês de agosto acontece a etapa Florescer do Projeto Trapiá Semente, com estreia dos grupos de teatro em cinco municípios do Seridó: São João do Sabugi, Tenente Laurentino Cruz, Serra Negra do Norte, Jardim do Seridó e Timbaúba dos Batistas.
São João do Sabugi é o primeiro município a florescer nesta reta final da edição Trapiá Semente de 2024. Com o espetáculo “O Inventor na Terra das Artes” o Grupo de Teatro Flor de Mandacaru estreia dia 23, às 18h30, no Espaço de Eventos Manoel Leandro. Antes da estreia, acontece o ensaio geral dia 17, às 19h, no CRAS Maria Etelvina da Silva.
O espetáculo homenageia João Delmiro de Medeiros que foi maestro da Filarmônica Honório Maciel, e era um inventor a frente de seu tempo. Em 1940, ele conseguiu gerar energia na sua casa, a partir de um cata-vento e com esse cata-vento também descopava arroz, milho, e pilava o sal bruto e o café. João Delmiro fazia instrumentos de cordas, onde até a lixa para acabamento, ele produzia com papel, cola e areia do rio.
” No grupo de teatro, o ambiente é muito acolhedor, e não me vejo fora do grupo. Vou interpretar o personagem João Delmiro e nunca fiz nada igual, porque antes eu fiz peças com personagens do catolicismo. No teatro, você está com amigos e tem uma bagagem de ensinamentos. Eu era muito tímido e hoje falo em público sem timidez, como antes”, diz Francisco Galvão Neto, de 17 anos.
O espetáculo “1877” traz angústias e resistência, nas adversidades que marcam a travessia da seca no sertão nordestino. Suor e lágrimas, entrelaçados com a força e a coragem do povo sertanejo, no combate as negligências governamentais, diante das fragilidades do sertão.
A Trapiá Cia Teatral busca mostrar, na cena, duras realidades que persistem, e que 1877 sirva como inspiração para a criação de políticas voltadas para os mais pobres e medidas concretas que priorizem o convívio com a seca. Pois é essa parcela da população que continua sendo a mais afetada por tragédias, pandemias e negligências governamentais.
O espetáculo que lotou o Teatro Alberto Maranhão, em Natal, e foi aplaudido de pé, está em Caicó, neste domingo, dia 03, às 20h, no Centro Cultural Adjuto Dias. A peça também integrou a programação da FLIC em Currais Novos, e foi apresentado em Caicó em julho, sempre superando expectativa de público.
A peça aborda uma das maiores secas já enfrentadas no sertão nordestino, em 1877, que nomeia o espetáculo.
