Etiqueta: Valdeci Alves dos Santos

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A Justiça potiguar acatou mais duas denúncias oferecidas pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) contra 12 pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. O grupo é investigado na operação Plata, deflagrada do dia 14 de fevereiro deste ano pelo MPRN, com o apoio da Polícia Militar do RN e dos Ministérios Públicos de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Bahia, Ceará e Paraíba e, ainda, do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Segundo as investigações do MPRN, no período compreendido entre 2009 a 2021, os denunciados, em uma série de atos independentes, ocultaram e dissimularam a natureza, origem e propriedade de valores oriundos, direta e indiretamente, de infrações penais praticadas pelos denunciados Valdeci dos Santos, apontado como sendo a segunda maior liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC), fora do sistema penitenciário, enquanto estava foragido, e seu irmão Geraldo dos Santos Filho.

Ainda de acordo com a denúncia, a atual companheira de Valdeci dos Santos, também possui papel importante na organização criminosa, agindo como intermediária financeira, ora titularizando bens móveis e imóveis adquiridos da atividade ilícita de seu companheiro e do irmão dele, ora recebendo depósitos estruturados por esse, ou seja, ocultando e dissimulando a origem de propriedade dos bens.

Nos anos de 2010 a 2021, a denunciada movimentou R$ 3.695.975,63. A investigação do MPRN aponta que ela não possui qualquer registro no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) sobre vínculos empregatícios, tampouco outras rendas declaradas junto à Receita Federal, porém, possui um estilo de vida luxuoso.

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O jornalista do UOL, Josmar Jozino, divulgou notícia sobre relatório do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que aponta para uma movimentação de R$ 206.579.045,28 em 215 contas bancárias no período de 2 de janeiro de 2003 a 31 de outubro de 2021, feita pelo núcleo formado por pastores ligados a facção criminosa Primeiro Comando da Capital – PCC. O esquema foi desbaratado na Operação Plata, desencadeada em fevereiro deste ano.

Um detalhe curioso, é sobre o sobrinho do seridoense, Valdeci Alves dos Santos, chefe do esquema e liderança do PCC, o Lucenildo Santos de Araújo, também conhecido como “Gari Consciente”. Ele é acusado de ter aberto 49 contas bancárias em 23 bancos diferentes. Detalhe: Ele assumiu, na condição de “laranja”, a titularidade de um imóvel que na realidade pertencia ao tio dele.

O Blog Sidney Silva apurou que Gari, é natural da cidade de Currais Novos, mas, viveu por muitos anos em Caicó, onde conseguiu ser funcionário público municipal e candidato a vereador. Inclusive, na campanha eleitoral, declarou ser dono de um apartamento em Natal.

Segundo o MP-RN, Valdeci Alves dos Santos, de 51 anos, mais conhecido como “Colorido”, apontado como integrante do alto escalão do PCC, fugiu de um presídio paulista em agosto de 2014, foi capturado em abril de 2022 em Pernambuco e depois removido para Penitenciária Federal de Brasília.

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Um dos presos na Operação Plata, deflagrada na manhã de terça-feira (14), pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, foi a pessoa responsável por cuidar das finanças dos principais alvos, os dois seridoenes, Valdeci Alves dos Santos, o “Colorido” e o irmão, Geraldo dos Santos Filho, o “Pastor Júnior”. O “tesoureiro”, como foi citado pelos promotores, também é parente dos dois alvos e não irmão como informamos erradamente. Trata-se de Gilvan Juvenal da Silva. Não conseguimos identificar o grau de parentesco.

De acordo com o que o Blog Sidney Silva conseguiu apurar, o “tesoureiro” foi detido em Jardim de Piranhas. Em sua casa, foram apreendidas: pistolas, revólveres, espingardas, munições, dinheiro e celulares.

A investigação financeira realizada pelo MPRN revelou que indivíduos com nenhuma ou quase nenhuma renda declarada movimentaram milhões de Reais, sem justificativa aparente. Provas colhidas revelaram que os envolvidos, em grupos de WhatsApp discutiam, inclusive, como manter um dos “negócios” de branqueamento de valores ativo após a prisão de um dos investigados por uso de documento falso.

As operações financeiras tinham como alvo o Rio Grande do Norte, mas envolviam agentes domiciliados em mais de um terço das unidades federativas brasileiras.

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