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“Único caminho é o retorno às trincheiras de luta”, diz presidente do SindServ

Presidente do SindServ, Thiago Costa, diz que servidores poderão voltar às lutas – (Foto: Marcos Dantas)

Por Thiago Costa (Presidente do SindServ) – Segunda-feira, 15 de janeiro de 2018, e mais um descumprimento de acordo do Prefeito Robson Araújo (Batata), uma vez que uma expressiva parcela dos servidores da educação e da saúde não receberam os seus salários até o dia 12 de janeiro, data prevista pelo acordo firmado entre os sindicatos (Sindserv e SindSaúde) e a gestão municipal, no Tribunal de Justiça do RN, no dia 05 de outubro de 2017.

De quinta-feira até o presente momento temos buscado, de várias formas, contato com o secretário de finanças do governo Batata, o senhor Francisco, sem obter êxito. Fica a pergunta: o governo Batata, e seus secretários, além de não cumprir acordo, deram pra se esconder do povo? Estão se escondendo dos servidores?

É preciso destacar, também, o nosso lamentável descrédito com a Justiça do nosso estado. O mesmo TJ-RN que em setembro de 2017 ordenou o retorno de 70% dos servidores em greve, atendendo o pleito da gestão municipal, agora se arrasta lentamente para responder ao pedido de execução de sentença protocolado pelas assessorias jurídicas do SindServ e do SindSaúde, diante do descumprimento do acordo mediado pela desembargadora Judite Nunes.

Destacamos ainda que tal pedido foi protocolado em novembro de 2017, e mesmo com o descumprimento quase total do acordo firmado, com exceção unicamente do pagamento do mês de novembro, a justiça não se pronuncia diante do desrespeito ao acordo pelo qual foi responsável.

Desse modo, sem acreditarmos na gestão Batata e sem termos muito o que esperar da nossa justiça, precisamos animar o nosso espírito de luta, para avançarmos ainda mais em nossa pauta de reivindicações, que precisão ir além das questões salariais, discutindo plano de carreira, melhorias nas condições de trabalho, melhorias nas estruturas dos prédios públicos, com destaque para escolas e postos de saúde, aplicação de 1/3 de hora-atividade na jornada de trabalho docente e combate a todo tipo de assédio no ambiente de trabalho.

Um fato já é de notório conhecimento público: o prefeito Batata não tem palavras, pois, é somente essa a definição que temos para quem não cumpri acordos.

Portanto, precisamos nos preparar para voltarmos às trincheiras rapidamente, pois, diante de uma casa cada vez mais desarrumada e de uma gestão desastrosa, preocupada mais com futilidades com que com os reais anseios da população, não há outra alternativa se não retomarmos de imediato o combate.

Dr. DINNA Oliveira
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