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Vazão da Barragem Mãe D’Água é reduzida pela ANA

Da Tribuna do Norte – A Agência Nacional de Águas (ANA) estabeleceu novas restrições para o uso das águas do açude Mãe D’água, considerando as perspectivas de ocorrência de chuvas abaixo da média neste trimestre e os baixos níveis dos açudes da bacia hidrográfica dos rios Piancó-Piranhas-Açu. Na Resolução 407, publicada na edição de ontem (13) do Diário Oficial da União (DOU), a ANA reduziu a vazão média mensal de captação no açude Mãe D’água para 400 litros por segundo, metade do que estava liberado.

Barragem de Mãe D'Água faz parte do complexo e está localizada ao lado do Coremas foto Divulgação
Barragem de Mãe D’Água faz parte do complexo e está localizada ao lado do Coremas – (Foto: Divulgação)

Em 15 de junho do ano passado, foi fixada uma vazão de 800 litros por segundo (Resolução ANA n.º 633/2015, de 15 de junho de 2015). A Ana afirma que a redução se dá diante da necessidade de garantir a oferta hídrica para atendimento ao consumo humano e à dessedentação de animais, durante a atual situação de escassez, e do esvaziamento dos açudes Curema e Mãe D’Água.

Com capacidade para mais de 1 bilhão de metros cúbicos de água, o sistema de reservatórios Curema-Mãe D’Água, garante o abastecimento urbano e rural, pereniza o rio Piancó e trecho do rio Piranhas até a montante da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no Rio Grande do Norte. Segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) o açude de Mãe D’Água tem 13,3% e Curema está com apenas 8,9% da capacidade.

Na resolução, a ANA também proíbe as captações de água no Açude Mãe D’Água, diretamente no reservatório ou por meio do barrilete situado junto à galeria de tomada d’água, para fins de irrigação e aquicultura.

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