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Docentes da UFRN paralisam atividades nesta quarta-feira (05)

Estamos parando pelo futuro da Educação Pública e das Universidades, contra a PEC 241”. A afirmativa foi feita pelo presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, ao final da assembleia realizada nesta terça, 4, no auditório do Centro de Educação, campus central da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Com apenas uma abstenção, os presentes aprovaram a adesão dos docentes da UFRN ao Dia Nacional de Luta Contra o desmonte do Estado nesta quarta, dia 5, contra as propostas para o mundo do trabalho e o congelamento de investimentos para Saúde e Educação que vêm sendo anunciadas pelo governo Michel Temer.

Os professores aprovaram uma carta aberta à sociedade norte-rio-grandense e aos deputados federais do Rio Grande do Norte, contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 241/2016), e decidiram, ainda, por mobilizações até o dia 11 de outubro, quando a categoria realizará mais uma paralisação. Nesta data, a PEC 241 será votado em primeiro turno no plenário da Casa nos dias 10 e 11 de outubro “Propostas como esta, de retirada de direitos e congelamento de investimentos em saúde pública, não teriam sido escolhidas pela população. O momento é de mostrar a nossa capacidade de reação”, ressaltou o dirigente.

Das 9h às 13h, os professores farão ato político-cultural no centro de Convivência da UFRN. “Vamos distribuir o material produzido pelo Sindicato para alertar os colegas, os estudantes, os servidores e a população sobre as ameaças do fim das vinculações de recursos para a educação e a saúde pública”, esclareceu a vice-presidente do Sindicato, Gilka Pimentel.

À luz da conjuntura de desmonte do Estado, a Assembleia discutiu a necessidade e responsabilidade dos professores da UFRN em alertar a sociedade sobre as ameaças e impactos do conjunto de propostas e projetos que tramitam no Congresso Nacional e que alteraram cláusulas pétreas da Constituição Federal.

“A paralisação de amanhã é fundamental para mostrar não só para dentro da Universidade, mas para fora nossa posição contrária aos desinvestimentos nas áreas da saúde e educação”, afirmou Maria Cristina, professora do departamento de Filosofia.

As intervenções convergiram para a preocupação com o cenário classificado como “extremamente grave” para Educação e Universidades Públicas e o papel dos professores da UFRN nesse processo.

“Amanhã é importante realizarmos mais um dia de paralisação e discuta o que está acontecendo a nível nacional. Se não nos mobilizarmos agora, depois será muito difícil barrar essas propostas que colocam em risco as conquistas dos últimos anos”, enfatizou a professora Jacira Maria Andrade de Sousa, do Centro de Biociências.

Para o professor Alex Reineck de Alverga, do curso de psicologia da FACISA, é importante a participação, especialmente dos docentes das áreas de expansão das Universidades no interior do Estado, do calendário de mobilizações do Sindicato “tendo em vista a enfrentar o que se quer com a aprovação desse novo regime fiscal, um verdadeiro retrocesso para as políticas educacionais e de saúde”.

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