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Números de mortes teve aumento

O número de óbitos registrados no Brasil nos últimos 10 anos teve um acréscimo de 24,7%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. Segundo a pesquisa, houve uma redução significativa na quantidade de mortes de crianças até 5 anos e um aumento dos óbitos nas idades mais avançadas, acima de 50 anos, fruto do envelhecimento populacional. É o que explica a gerente do Registro Civil do IBGE, Klívia Brayner de Oliveira. “Acompanhando esta série histórica, desde 2006 à 2016, é que a gente encontrou este aumento de 24,7. Os nossos óbitos, mais de 58% são de pessoas de mais idade, maiores de 65 anos, porque também temos uma população mais envelhecida, ao contrário da década de 70, 80“.

Segundo a pesquisa, a mortalidade masculina costuma ser superior à feminina ao longo da vida, principalmente entre os jovens e adultos jovens, por conta de causas externas, como por exemplo homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, que ocorrem com mais frequência com os homens, como explica Klívia Brayner de Oliveira. “O motivo da morte de um jovem na faixa de 15 a 29 anos, em 68% dos casos é por causa externas, como acidente de trânsito, violência… são as coisas que mais matam os jovens“.

Também foi observado um declínio no número de óbitos por causas externas na população feminina, entre 2006 e 2016, até os 29 anos de idade e no grupo de 40 a 44 anos. Para os homens, o declínio do volume de óbitos vai até os 14 anos de idade, aumentando de forma expressiva a partir dos 15 anos até os 39 anos, em função de causas violentas.

No grupo de homens de 15 a 24 anos, algumas Unidades da Federação diminuíram significativamente a quantidade de óbitos por causas externas, como São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rondônia, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pernambuco e Minas Gerais.

Em compensação, há Estados que aumentaram o volume de óbitos nestes dez anos, como por exemplo, a Bahia, onde o incremento foi de 171,3%. Os Estados das Regiões Norte e Nordeste do país, foram os que registraram maiores aumentos de mortalidade.

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