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Ao contrário do que recomendou o Ministério Público Federal (MPF), o governo de Michel Temer não vai exonerar todos os 12 vice-presidentes da Caixa Econômica Federal. A Casa Civil da Presidência da República argumentou que trocar executivos do banco, bem como outras medidas indicadas pelo MPF, “não são atribuições institucionais deste ministério”.

Por meio de nota, a Caixa diz que os atuais vice-presidentes foram aprovados pelo Conselho de Administração do banco, pelo Ministério da Fazenda e pelo presidente da República, e que “inexiste fato concreto” que motive a troca.

A Caixa também informou que as próximas indicações terão como base o novo estatuto da empresa, já que “entende que o novo estatuto do banco disciplinará as futuras indicações e nomeações de vice-presidentes, não cabendo sua aplicação aos atuais ocupantes de modo a impor suas substituições”.

O MPF encaminhou à Casa Civil no dia 15 de dezembro uma recomendação para trocar todos os 12 vice-presidentes da Caixa. A justificativa está no fato de, entre os vice-presidentes, existirem investigados em operações da Polícia Federal. Além disso, o MPF cita a relação de alguns desses executivos com o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-ministro Geddel Vieira Lima, ambos presos por denúncias de corrupção.

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