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No Brasil temos três Poderes. São independentes e harmônicos mas, nenhum deles é modelo de perfeição. Têm em comum a ineficiência, a corrupção e o tesouro para mantê-los.

UM MUNDO MAIS LEVE

Por que não podemos tornar o mundo (no sentido de local onde vivemos) num lugar de convívio mais ameno e mais leve?

A realidade que vivenciamos no cotidiano, onde quer que estejamos, coloca diante dos nossos olhos, irmãos mais necessitados do que nós. Saber e ter consciência que podemos ser mais tolerantes com eles e que, além de boa intenção, – que é necessária sim, mas não é tudo – o pouco do que fizermos para minorar o seu sofrimento, será de grande valia e o resultado é ver aquela pessoa um pouco mais feliz.

Quando exercitamos a prática da compaixão e da solidariedade nosso interior é tocado na alma e no coração – e brota um sentimento de ternura diante do sofrimento e da infelicidade alheia, cujas razões ou motivos daquela situação existir não importa. Li certa vez em um livro publicado nos anos 60 que abordava o problema da fome no mundo, cujo título não me vem à lembrança, trazia em uma de suas páginas a frase de um economista que dizia mais ou menos assim: “O que mais me angustia nos dias, não é a fome e a miséria dos necessitados, mas a indiferença dos que estão abastados e fartos”. Pense nisso!

REVIVENDO NOSSA HISTÓRIA RECENTE

Em abril de 2003, início do governo do ex-presidente Luis Inácio da Silva (Lula), o País acompanhou a pendenga sobre a Reforma da Previdência, que já vinha de governos anteriores e parece nunca ter fim. Na alternância dos governos cada uma das propostas apresentadas até então, parecia ser a tábua de salvação para resolver o problema do chamado déficit previdenciário.

Os pontos cruciais da proposta de Lula, – mais controversos e combatidos – eram vários: o primeiro previa a incidência de contribuição de 11% para quem já estava aposentado, (não atingiria a todos os aposentados indistintamente apenas aquelas pessoa que ganhavam acima de determinado teto). A proposta previa a diminuição na pensão para mulheres de membros das Forças Armadas, bem como, o aumento da idade mínima para aposentadoria, redução do valor dos benefícios para quem se aposentaria antes do tempo, entre outros pontos polêmicos.

A cobrança dos inativos do serviço público, além de desagradar aos sindicatos de trabalhadores, encontrou forte resistência dentro do próprio PT.

Essa reforma previdenciária enfrentou fortes resistências de partidos aliados, cuja política de adesão criada por Lula era importante para contar com maioria no Parlamento.

Os parlamentares petistas descontentes com os rumos do governo eram tratados genericamente de rebeldes, radicais, trotskistas e sofreram punições por discordarem da orientação partidária ao votarem contra as propostas do governo. O descontentamento se concentra na senadora de Alagoas Heloísa Helena; deputado João Fontes (SE); Luciana Genro do RS e João Batista (Babá) do Pará;

O PT expulsou por decisão da Executiva Nacional do Partido:

Luciana, Fontes, Heloísa e Babá e suspenderam por 60 dias oito deputados federais que desobedeceram à orientação do partido e se abstiveram de votar na reforma da previdência. Chico Alencar do (RJ), Ivan Valente (SP), João Alfredo (CE), Maninha (DF), Mauro Passos (SC) Orlando Fantazzini (SP), Paulo Rubem Santiago (PE) e Walter Pinheiro da Bahia.

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Cesar Filho

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