Nesta segunda-feira (19), cerca de mil e oitocentas pessoas fizeram uma manifestação contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, em Bagé, Rio Grande do Sul. O protesto ocorreu entre o aeroporto e a Universidade Federal do Pampa.
O protesto ocorreu na passagem da caravana de Lula e, no trajeto, um boneco Pixuleco foi pendurado no alto de um guindaste. Nos banners, que foram colocados em cima de tratores, tinham a foto de Lula atrás de uma cela, além de frases como: Bagé não! Lula ladrão!
A caravana do ex-presidente faz parte do projeto “Lula pelo Brasil”, que já percorreu regiões como o Nordeste e o Sudeste do país.
Nesta segunda-feira (19), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse à rádio Itatiaia, em Minas Gerais, que o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, no plenário da Corte, depende do ministro-relator Edson Fachin, e não dela. “O Supremo examinará assim que o relator, o ministro Edson Fachin, levar em mesa, ou na Turma ou afetando ao plenário. Da minha parte, chegando ao plenário e lavando o ministro Fachin que seja apregoado, será apregoado não apenas imediatamente, mas com o respeito que esta ação impõe a qualquer cidadão. Mais ainda quando se tem um caso como este, de tamanha envergadura. O regimento do Supremo é taxativo, independe de pauta os habeas corpus. O ministro relator leva e o presidente apregoa”.
A ministra Cármen Lúcia confirmou que terá uma reunião “não formal” entre os ministros do STF, provavelmente nesta terça-feira (20), mas ela não deu detalhes sobre a pauta do encontro.
Recentemente, ao negar mais um pedido da defesa de Lula para que seja concedido o habeas corpus do ex-presidente, o ministro-relator Edson Fachin disse que não deve levar o assunto ao plenário em mesa sem que seja pautado por Cármen Lúcia.